Apesar do apelo de Israel à Jordânia para ficar fora da guerra, forças jordanianas dispararam desde as trincheiras de artilharia contra Tel Aviv e Jerusalém. Embora as forças israelenses não terem respondido inicialmente, não querendo abrir uma frente de guerra com a Jordânia, a Jordânia continuou a atacar e ocuparam a sede da ONU em Jerusalém. As forças israelenses reagiram e dentro de dois dias conseguiram repelir as forças jordanianas e retomar Jerusalém Oriental.
Em 7 de junho de 1967, paraquedistas da IDF avançaram através da Cidade Velha de Jerusalém em direção ao Monte do Templo e o Muro das Lamentações, trazendo de volta o local mais sagrado de Jerusalém sob controle judaico, pela primeira vez em 2000 anos. Há gravações de som da cena, como a do comandante do Genral de Brigada Mordechai(Motta) Gur, se aproximando da Cidade Velha e anunciando a seus comandantes de companhia, “Nós estamos sentados agora no cume e estamos vendo a Cidade Velha. Nós estamos indo para a Cidade Velha de Jerusalém, o que todas as gerações sempre sonharam. Vamos ser os primeiros a entrar na Cidade Velha… ” e, pouco depois,” O Monte do Templo está em nossas mãos! Repito, o Monte do Templo está em nossas mãos!”.
O General rabino Shlomo Goren, capelão-chefe da IDF, soou o Shofar (trombeta judaica) no Muro das Lamentações para significar a sua libertação. Para israelenses e judeus em todo o mundo, esta foi uma ocasião única, alegre e importante. Muitos consideraram um milagre de Deus.
“E eu vou destruir dentre eles o som de exultação e o som de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva, o som do moinho manual e a luz da lâmpada. E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um assombro, e estas nações terão de servir ao rei de Babilônia por setenta anos.” ‘“ ‘E terá de acontecer que, quando tiverem cumprido setenta anos, ajustarei contas com o rei de Babilônia e com aquela nação’, é a pronunciação de Jeová, ‘pelo seu erro, sim, com a terra dos caldeus, e vou fazer dela baldios desolados por tempo indefinido.”
Jeremias 25:10-12
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
Mateus 24:34
Miséria e Destruição Foi Transformada em Prosperidade e Re-Construção de Jerusalém
Ao ver as imagens da Cidade Velha de Jerusalém, após os jordanianos terem expulsados os judeus durante a Guerra da Independência, não resta dúvida de que os árabes não tinham nenhum amor pela Cidade Santa. Basta compararmos a situação anterior com a atual para entendermos que Jerusalém jamais deverá voltar as mãos dos árabes e que nenhum outro povo cuidará melhor dela do que o Povo de Israel.
Neste ano o Estado de Israel está comemorando nada menos que 49 anos desde a re-unificação da cidade e no próximo ano será o Jubileu da Libertação de Jerusalém, seria este um sinal profético, seria este o selo do cumprimento profético da restauração de Jerusalém prevista pelo Profetas e por Jesus? Daqui a dois anos apenas o Estado de Israel está completando 70 anos de restauração.
Após a guerra da independência de Israel, a Jordânia expulsou os judeus da Cidade Velha de Jerusalém, queimou e destruiu suas casas e sinagogas, quando Israel re-conquistou-a, fez o contrário, não expulsou nenhum muçulmano, mas por décadas foi restaurando a cidade. abaixo você pode ver como era a antiga sinagoga de Hurva que foi completamente destruída e agora como foi restaurada.
As imagens a seguir mostram como as forças de defesa de Israel encontraram a cidade velha logo após a conquista, uma cidade destruída, abandonada e cheia de miséria por todos os lados.
Finalmente, após mais de 30 anos de proibição pelas autoridades muçulmanas jordanianos, os judeus puderam volta ao Muro das Lamentações.