Uma reportagem completa sobre as organizações humanitárias de israelenses operando em Israel e na Europa foi publicada nos últimos dias pelo Dailymail.co.uk
A operação de Israel em prol dos sírios não é somente no resgate de feridos nos combates do outro lado da fronteira, até agora mais de 5000 sírios cruzaram a fronteira de Israel para receber tratamento, mas vai muito além, se espalha pelos países europeus cuidando dos seus refugiados.
Durante mais de cinco décadas, o governo da Síria e sua população consideravam os israelenses como inimigos, o que se agravou ainda mais quando, após a Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou as colinas de Golan, anexando-a.
Hafez Assad era um inimigo mortal do Povo de Israel, e como prova disso, desenvolveu no pais a indústria de armamento químico afim de atacar o Estado de Israel, após a morte de Assad, havia a esperança de que seu filho fosse um pouco mais liberal e a paz com o país vizinho se torna-se uma realidade, que jamais se concretizou.
O filho de Hafez Assad, Bashar al-Assad demonstrou ser ainda mais radical e mais distante do que o pai dele e prometeu que iria “arrancar” o Golan das mãos de Israel, mas o que ele não esperava é que seu maior inimigo viesse de seu próprio povo, a oposição síria armada.
Assad por sua vez demonstrou ser mais cruel com seus inimigos de casa do que com o próprio Estado de Israel, pois diante do governo de Israel temia duras retaliações militares, pois a soberania militar do país judaico é muito superior.
Hoje, após vários anos de conflito interno e com um número absurdo de mortos nas costas, Assad não têm mais saída, pois o número de inimigos é grande demais, e o único país aliado é a Rússia cujo tempo de ajuda é limitado devido a pressão internacional.
Bashar al-Assad pode ter perdido os aliados, mas do lado de Israel os israelenses não consideram o povo sírio um inimigo, são seres humanos que precisam de socorro, o Povo de Israel não mede esforço para estender as mãos a quem quer que seja.