Haifa é mencionada pela primeira vez em torno do século III da era cristã como uma pequena cidade perto de Shikmona, a principal cidade judaica na região daquela época e um centro industrial para fazer o corante Tekhelet(azul claro) que era tradicionalmente utilizado para os mantos(talit)de sacerdotes judaicos do templo.
O sítio arqueológico de Shikmona nos dias de hoje está situado no sudoeste do moderno bairro Galim Bat.

O Império Bizantino, que governou até o século VII, quando a cidade foi conquistada – primeiro pelos persas, em seguida, pelos árabes. No anos de 1100, foi novamente conquistada pelos cruzados após uma batalha sangrenta contra os seus habitantes judeus e muçulmanos.
Sob o domínio dos cruzados, a cidade era uma parte do Principado da Galiléia até que os mamelucos muçulmanos capturaram-na no ano de 1265.

Em 1761 Daher El-Omar, líder beduíno do Acre e da Galiléia, destruiu e reconstruído-a novamente em um novo local, cercando-o com um muro. Este evento é marcado como o início da era moderna da cidade. Após a morte de El-Omar, em 1775, a cidade caiu sob o domínio otomano até 1918, com exceção de dois breves períodos. Nos anos seguintes, Haifa cresceu em termos população, tráfego e importância, ao mesmo tempo que Akko sofreu um declínio.

O desenvolvimento da cidade aumentou com a chegada da Ordem dos Templários(protestantes alemães), em 1868, que estabeleceram um bairro moderno, conhecida como a Colônia “Alemã”. Os Templários contribuiram grandemente para o comércio e a indústria, desempenhando um papel importante em sua modernização.
Durante o período otomano a cidade pertencia a província de Damasco e estava ligada a capital síria atual por uma estrada de ferro que esteve em atividades mesmo no perído do Mandato Britânico cujos trilhos ainda podem ser vistos no Kibuz Yagur não muito distante dali.

Haifa foi capturada novamente pelos ingleses no começo do século XX das mãos dos otomanos e se rendeu a Israel durante a Guerra da Independência de Israel em 1948.
No começo do século XX, Haifa tinha se tornado uma cidade portuária e centro industrial com constante crescimento populacional, o que refletia na criação de grandes estruturas ferroviaria de Hejaz e Technion.
Naquela época Haifa foi o lar de cerca de 20.000 habitantes, composta de 82% de muçulmanos árabes, 14% de cristãos árabes, e 4% de judeus. A população judaica aumentou de forma constante com a imigração principalmente da Europa, e em 1945 a população havia mudado para 38% muçulmanos, 13% cristãos e 47% de judeus.

Nos dias de hoje a cidade é o lar de populações significativas de judeus, muçulmanos e árabes cristãos, Ahmadis (em Kababir), drusos (em Daliyat al-Carmel), bahá’ís, e outros, e tem sido muitas vezes caracterizada como um mosaico da convivência pacífica entre as diferentes etinías e religiões. Ao norte existe uma grande região industrial, onde estão duas refinarias de petróleo, e um centro de alta tecnologia na região sul com um grande número de empresas israelenses e internacionais, incluindo Intel, Elbit, Zoran , Microsoft, Philips, Google e Amdocs e o laboratória da IBM em cima do Monte Carmelo, na Universidade de Haifa, a HP tem um laboratório no Technion, a principal universidade tecnológica de Israel.
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