Justiça de Israel cancela acordo entre colonos e o governo

Parece que há falta de lógica, mas o poder judiciário em Israel é talvez um dos mais severos e liberais ao mesmo tempo.

A corte do supremo tribunal em Jerusalém dirigida pelo Juiz Asher Grunis cancelou o acordo que havia sido feito entre o Estado de Israel e os Colonos da localização de Migron na Samaria, ao norte da capital do país, Jerusalém.

O acordo que era mais uma das tentativas de ambos os lados de ganharem tempo, visava adiar uma evacuação da região até o ano de 2015, fato que contrariava o acordo anterior que previa o despejo do grupo ainda este ano.

A corte suprema da justiça determinou que há coisas mais importantes do que satisfazer ambos os lados, e de que a obediência as leis é algo muito superior, portanto ambos terão que aceitar e cumprir a ordem judicial até o prazo final de no máximo quatro meses.

Do lado do governo, o Primeiro Ministro de Israel disse que o executivo estará acatando a decisão da justiça e executando o despejo das famílias que vivem ali e das construções temporárias.

Por parte dos colonos, os líderes estão ameaçando com atos de violência caso o despejo forçado venha a se concretizar.

Migron é um pequeno vilarejo feito com residências temporárias e está localizado no meio de dezenas de aldeias árabes da região da Samaria.