Urnas antigas que datam de 2000 anos, incluindo os ossos de falecidos judaicos do período do Segundo Templo, foram apreendidos no fim de semana
Em uma ação conjunta dos supervisores da Unidade de Prevenção de IAA Welsh e Sadie da agência de polícia em Jerusalém apreendeu na noite entre os dias 27/3 a 28/3, vários suspeitos, em posse de 11 ossuários de pedra decorados – caixões antigos, que foram utilizados para o enterro durante período judaico do Segundo Templo (2000 anos atrás). Alguns dos caixões tinham delicados esqueletos dos falecidos.
Suspeitos – todos habitantes de Jerusalém, Tel Aviv e uma área próxima a área de Belém, foram pegos “em flagrante” pela equipe de detetives da polícia de Jerusalém, quando cometiam uma transação vendendo caixões para um comerciante judeu, perto do posto de controle Hizma no norte de Jerusalém.
Unidade de Prevenção Roubo da IAA reconheceu imediatamente que este antigos ossuários foram feitos com um grande custo. Suspeita-se que os ossuários foram saqueados recentemente de antiga caverna enterro em Jerusalém.
Suspeitos foram presos na área e foram levados para interrogatório e estiveram sendo interrogados sob o cuidado de pesquisadores e investigadores da Israel Autoridade de Antiguidades de Israel. Esta Manhã a detenção foi prolongada pelo Tribunal de Magistrados de Jerusalém.
Ossuários de pedra foram usados para o sepultamento da população judaica durante o Segundo Templo, e eram comumente usados a partir do segundo século AC até o século I DC.
Os ossários eram decoradas com símbolos judaicos típicos, incluindo flor de lírio, roseta com seis pétalas, e outros símbolos. Caixões e urnas decorados faziam parte grande arte judaica do período.
Nas paredes de dois ossuários foram descobertos em relevo, gravado usando um instrumento afiado, e fazia menção dos nomes dos falecidos e que seus ossos foram recolhidos nos ossuários. Em um ossuário foi encontrado gravado com o nome “Rlapin” “רלפין” escrito no manuscrito hebraico quadratico, característica do período tardio do Segundo Templo. Aparentemente, este nome é a forma hebraica de um nome romano que não é comum a Roma.
De acordo com o Dr. Ethan Klein, vice-diretor da Prevenção Roubo de Antiguidades que examinou o ossuário, “Este nome aparece pela primeira vez sobre um caixão da terra de Israel.”
Na segunda inscrição de um ossuário está em grego que poderia ser decifrado, e sob o nome de “Yoezer” em escrita hebraica quadratica.
Yoezer nome é um nome comum entre os judeus no Segundo Templo, e parece que este nome têm fontes escritas da época, tais como Flávio Josefo cita, o nome aparece nessa forma e um pouco diferente – ” Yhoezer” em muitos ossuários judaicos deste período.
Em parte dos caixões foram encontradas inscrições em hebraico, típico período tardio do Segundo Templo e, em grego, incluindo os nomes dos falecidos.
Segundo o Dr. Klein declarou: “Esta é uma descoberta única. O texto escrito sobre os caixões permitirá reconhecer os personagens e os nomes de outros membros da população judaica durante o Segundo Templo, e os modelos dos caixões de pedra irão adicionar novas informações sobre o mundo da arte judaica do período.
Segundo o Dr. Klein, “Não há dúvida de caixões foram saqueados recentemente de uma caverna em Jerusalém. Em cima dos caixões de pedra haviam restos das inscrições, o que era uma obra luxuosa e os seus donos eram provavelmente parte da elite de Jerusalém no Primeiro Século.
A Autoridade das Antiguidades de Israel declarou que os ossos foram encontrados dentro de caixões e foram transferidos para o Ministério de Assuntos Religiosos que é responsável pelos enterros.
Deve-se ressaltar que o roubo de antiguidades é um delito grave punível com cinco anos de prisão e ao delito de tráfico de antiguidades sem licença é crime punível por lei e é prescrito a pena de três anos de prisão.
Para baixar fotos de alta qualidade clique aqui . Foto: Roubo Prevenção Unidade IAA
Cortesia: Israel Antiquities Authority