Odes ao ANJO Simon Wiesenthal ou, ao caçador de vampiros nazistas

do Ms. J. Pietro B. Nardella Dellova
ELOÍ, ELOÍ, LAMÁ SABACTÂNI !!!
(clamor de Davide (em Salmos). E, Provavelmente, de 6 milhões de judeus (na Europa nazi-fascista)
א Ninguém sabe dos meus olhos, Por que plagas andam a olhar, E matas, e serras a procurar; Ninguém sabe por que céus vagueiam Na busca da Estrela e seu brilho… Ninguém pensa por que profundidades eles descem, Às vezes, na ânsia desesperada, E por que alturas, soltos e leves, se deixam errantes E parecendo até sem rumos; Por onde andam os meus olhos? Por que formas se deixam levar à tortura, Por que cores e cheiros se perdem Na esguelha pretensiosa e sono demorado? Estes olhos, eu os desconheço! E mesmo cansado tantas vezes amanheço E ei-los abertos na escuridão Buscando vozes e sentindo perfumes Que se desprendem em quaisquer passos Das almas que invadem a noite e os pensamentos! Quero chorar em qualquer instante E derramar este choro bastante Ainda que pareça estranho aos que virem, Deixarei estas fontes se abrirem E a alma estará sobre a forma, Livre dos homens, e de tudo, e da norma, E não esconderei, com vergonha, o vermelho Dos olhos nem procurarei espelhos Para recompor a aparência da face… Deixar-me-ei quieto até que passe Este momento de triunfo e graça E depois prenderei às mãos esta taça Para brindar ao choro inconseqüente E livre chorar novamente… Passo a noite que passa… Nas entranhas passa e fala: – ó homem que no chão se senta e cala, Não é de vinho mas de fel a taça! E pensativo, e com pernas cruzadas, E mãos sob o queixo, e olhos parados No nada da madrugada, implexados Sob o manto da escuridão despreocupada E a noite que passa… (não há lamento que supere) (não há brado que sobre a noite impere) E chega a madrugada, e vai a madrugada, E nem mesmo assim algo muda E continua muda a muda madrugada… Que é o coração de um homem Machucado, em desencanto, perdido Nas sombras da saudade do dia ido E agonizado por paixões que somem? Achado no desprezo divino pela loucura, Vertendo últimos respingos de esperança, Tendo apenas desejo e longe a bonança, Morando no abismo de sua interna ruptura E entregue por si mesmo ao desespero Atroz, jorrando do lacero espírito O sangue do delírio (seu companheiro) Que é o coração de um homem Esquecido pelo próprio pensamento? (basta-lhe a morte como bom momento…) Atrás ficou algo perdido, Remotamente abandonado, E escapou à vivência, e à infância, Escorregou das mãos, e do tempo… Atrás ficou o meio sorriso E a lágrima contida, O frouxo abraço, o muro! O muro edificado na passagem: (o fim do caminho) Atrás se misturou O riso á tristeza, A loucura ao senso, Impregnou-se de fé a carne E de medo a coragem… Atrás invadiu a criança A conduta do homem E tudo ficou dividido Ao meio, inacabado… Hoje, a falta de um beijo, E a falta do braço, o cansaço Do hoje: Angústia que não pára! E se não beijar, E se não abraçar, E se não viver Estes instantes imediatos Espera-me a morte! Estou só num labor sem fim Onde exatamente os mundos se distanciam E não há deste, os sonhos das vidas Que amo, nem daquele a vitória do espírito… É uma sensação de estranho silêncio E de aperto na alma, e de falta de riso; Uma sensação de lágrimas incontidas Que arrebentam no peito aos olhos fitos No algo de um ponto qualquer no ar, É um êxtase nas linhas da razão; Um arrebatamento ao vazio, ao nada! Estou só numa luta sem fim, Estou assim, assentado em qualquer canto Buscando forças para não desaparecer… ב Se algum instante se perder Na mecanização da existência, Será esquecido no pó que passa E inútil aos sentimentos vários, Porém, se vivemos amargosamente Ou com encanto intenso os instantes Que se nos chegam na cavalgada Da vida, e saboreamos com vida, Acontecerá que plenas lembranças Verterão das entranhas indecisas Pelos instantes intensamente idos E nos farão entender lágrimas, E cantos, e poesias, e estrelas, E serão novos intensos instantes. Temo destruir-me na vereda humana E extinguirem-se as forças humanas, Por ser longa e interminável, e poucas, Até chegar á escrivaninha e aos livros. Há uma constante resistência em mim: Um apelo, um grito: o silêncio e a alma, E, parece-me, por vezes, serem humanos Os punhos que sustentam esta guerra Contra os ataques da sociedade fria Que diuturnamente mata e perde os grandes Seres, (que não morrem em verdade, jamais) Contudo, rasgam-se no rosto as marcas No pesadelo das noites que se formam Nos dias inteiros da minha meninice. ג Imaginem que absurdo: Ainda há déspotas sonhando, E ainda há injustiças sociais, E ainda há ignorância, E ainda há fome, e sede, e peste E loucura! E os homens se devoram, ainda… Não nos foi fácil clamar de todo jeito E com peito marcado, agarrados, ir às praças, Meios às desgraças, não mais querendo… Vendo corruptos tiranos vencerem Sem receberem no inferno a condenação Pela infâmia do século que passa. Senhor, Mata-me de uma vez Em vez de alquebrado (quebrado e trôpego) Chegar àqueles podres corredores, E não permita, Senhor Estávamos vagando sem rumo certo Sonhando com as brisas da liberdade Sem podermos falar de Direito e Verdade E por isso sentindo a morte perto… São caminhos da nossa diáspora que não termina: -o choro, o lamento, a súplica da vida… O resmungo da caridade perdida: As nossas crianças desprezadas, e nada germina… É o escarro nazista na nossa face Á negação, ao esmagamento, à destruição: São os séculos obscuros e a maldição De ser judeu –humano- que nasce… (Ó meu D’us, que fedor!) Matem-nos, pisem-nos, destruam-nos, Ó ínfimos e miseráveis insanos, Às centenas, aos milhares, aos milhões, Porque riremos ante o atroz cetro: Pularemos! Cantaremos! Gritaremos! E invocaremos Purim! E comeremos o Pessach! E nos completaremos no Shavuot! E ouviremos muitas vezes mais o gemido do Shofar… …é a força do direito à vida, O universo da liberdade em nós, É o testemunho dos séculos idos: Da resistência, da garra, da luta! Enforquem os nossos jovens, Prendam os nossos rabinos: Eis o porquê da energia nossa! Façam, escarrem, esmurrem-nos! Jamais, contudo, atingirão a alma… Jamais consumirão o espírito vivo Deste singular Povo! Vós, Alemanhas nazistas militares, Retratais a malignidade dos homens Satânicos, e destratais os princípios Do amor e de humanidade… Vós, Alemanhas nazistas militares, Praticais violência contra a liberdade Dos seres e sentimentos: como chacais não entendeis Que D’us, só Um Existe,e vos destruirá com veemência! Vós, Alemanhas nazistas militares, Amais o poder que a todos destrói Sem piedade, e não encarais a realidade: Vossas palavras chegam a feder! Vós, Alemanhas nazistas militares Matais jovens e inocentes, e com vulgar Imposição, acabais com a essência De tudo que é belo… Loucos! Dementes! Vós, Alemanhas nazistas militares, Apodreceis na ideologia dos demônios Humanos, e verteis das vossas entranhas O desejo de ver o sangue e a orgia… Vós, Alemanhas nazistas militares, Fazeis dos poetas eternos lamentadores De toda época, e tereis ante os vossos olhos, Mesmo em face da morte, a sentença dos infernos! Vós, Alemanhas nazistas militares, Ficais à espreita em todos os países, Até nos supostos democráticos, e ordenais Levando outros à sepultura, p’rá vós feita! Vós, Alemanhas nazistas militares, Estareis em todos os lugares da Terra Entenebrecida, e continuareis a ter em vós, Sempre, o fedor dos cadáveres abandonados… Se for de Mengele a podre ossada Que estava no descanso do Embu Desfrutando do silêncio dos mortos, Então, não houve pena a você… E se for o corpo que boiava, inerte, Nas águas do Canal de Bertioga Sem que soubessem tentaram salvar, Então, não houve morte à você… Nada importa, víbora peçonhenta! Se não houve pena à sua carne nojenta E se não houve morte ao seu corpo infame: Está no abismo, na treva, demônio! Onde quisera mandar pessoas, outrora, Está queimando diuturnamente sem paz! Não há fuga… não há fuga jamais… Tranqüilamente o abraço da morte Fria, envolvendo todos os gritos surdos Estacando todas as veias inchadas, E todo sangue sem volta gelando Na asfixia sem pena nem remorso, Tirando dos olhos o pudor da paisagem E os pensamentos a sentença da lembrança Num breve momento do fim dos sonhos bons, E alegrias, e desventuras, e prudência, E fraqueza, e força, e bondade, e aspereza… É a sobra da sombra espessa, a treva, o fogo, O abismo sem formas nem tamanhos: É a cola asfáltica do inferno! ד Estou aqui pensando na algema Que cada ser humano arrasta E nas prisões que o prendem Frias, e solitárias, e sujas, E matam, e destroem o humano E entregam à cela o ser que chora… Estou aqui pensando nestas algemas A que se entregam os seres livres Para morrerem em si mesmos amiúde E jamais tornarem à essência De qualquer forma a que se atrevem Num minuto de liberdade… Estou aqui pensando com algemas Por que o ser de cada um E o humano de todos nós Desaparecem constantemente E nos tornam meros escravos De algemas que se arrastam sem fim… O homem que respira os livres ares Não deve inclinar-se à imperiosidade Nem vender-se medroso na integridade Física e moral às coisas vulgares… (e tudo será sempre pequeno demais) Pois nasce livre e despido de obrigações E livre dos homens de todas as nações Quando por si descobre as luzes naturais, Desprende-se da umbilical corrente E torna-se solto para a sua liberdade, E só cresce, e se olha, e se sente, Não precisando se fazer desaparecido Aos déspotas e trair sua personalidade Mas, contrapor-se com o poder de D’us enfurecido! ה No peito, ainda, tanta amargura mora E este peito esta amargura devora Que se faz estranho no banho De tristeza, E que se faz na certeza De choros continuados (magoados peitos no peito retidos) E escravos do gemido que não finda No peito (ainda tanta amargura mora) E este peito esta amargura devora. Vós que chorais nos dias frios E chorais, beira lago, nas noites quentes, Continuareis por muito a chorar Aos receberdes os restos mortos da humanidade. Tereis convosco a eterna lembrança Aspergida na sombra que fizerdes Pra vos fortificar os arbustos Como os meus arbustos, em vida, fortificou… Na quietude da água que vos cerca Algum chazam desvairado estará cantando Os desvarios da sua dor calada, E essa grandeza na ambigüidade, Em vida jamais possível, vereis, Eternizada na solidão dos vossos ramos. Guiado pela mão estranha E por caminhos tantos desviado, E querido, às vezes, e odiado Por amores tamanhos E paixões desgovernadas… Criando pesadelos E criando sonhos E criando demônios, ATORmentado De uma peça antiga: A Humana Raça Com seus pesos e máscaras, Seus delírios e crenças: Com sua alma dimensionada E sua hipocrisia… Habito a noite E o ar que abriga Porque não tem açoite, Não tem fuga nem briga, Ninguém resmunga! Habito a noite E o mar calma na imensidão Porque não há fantasmas Nem milagres… Não há medo Nem desespero, E porque não há fome nem sede: Porque vejo estrelas como a areia do mar! Campos, campinas verdes e únicas Na túnica da aparência despreza A formiga pequenina que abriga A simplicidade da natureza A rudeza Em que há poesia… Mendigos, amigos da treva espessa E humana, a insana moral dos que passam Dos que cassam A vida, ferida de grades, E caçam estrelas: Entretê-las aos olhos Ocultando abrolhos encravados aos pés… Não há poesia no vinco No brinco que brilha Na ilha iluminada Das passarelas Que amarelas e cansadas De bocas vermelhas: mulheres mal-amadas… Não há poesia no costume, de botões Enfeitado, no rosto rapado, No mosto importado, Na cera aos pés: uniformes sem divisas, Nem poesia nas estantes letárgicas Nas obras mágicas com dobras empoadas De sonhos e fadas, na fachada das casas, Nas asas do vento, Do branco cimento que pesa enfim… Há poesia chorosa e intensa Na gueto (aquarela viva) Na barriga vazia de crianças Sem crença De gente que não pensa Que fede Que pede e mente E procria aos ratos nos barracos Sem espelhos Sem vermelhos Nem brincos alegres Sem vinco Na treva do esgoto aos pés… Há poesia nas fábricas Ricas Na multidão que é sua Na multidão que sua E azeda nas filas, acotovela E masturba Perturba na tinta Urbana morada… Ah, menino… Como cantar o hino poético O estético E matar aos olhos a visão densa De crianças coladas á lata Esfoladas á cata de restos Nos infestos cantos De portas fechadas De mortas poesias? Como cantar a alegria de um Shabat Se o pranto das almas pedintes Encobre o tenor no nosso palco? Campo minado Calado e frio, e rio, Quando piso, O riso irônico dos que vencem… Céu nublado Calado feito mortalha Sobre a escura talha Em que se jogam os restos Infestos de mortos então, Em que o aro respiro E me atiro Sem tosse nem aflição, e rio O riso sarcástico dos que pensam… Mar petrificado Riscado de densas águas Em que deságua o óleo fétido E engole a mansidão azul Dos restos de seres vivos, e uivo, O uivo dos que vivem… Vejo homem caminhando Não sei para onde Não vejo homem sonhando Homem pintando Vejo homem cedendo Homem fedendo Não vejo homem amando Homem cantando Vejo homem morrendo… Pintado Sonhado Amado Não vejo homem cantando Homem chorado… Vejo homem traindo Homem fingindo Indo Não sei para onde… Não vejo homem apenas homem Homem homem Homem! Vejo homem não homem Homem desalmado Homem armado! ו Transporto-me do passado Trago as mãos repletas E todo desencanto, Trago lábios trêmulos Rachados Frio terreno Umidade de beijos libertos… Arrasto esta vida triste Esta vida feliz E este grito E este silêncio… Banham-me a lágrima triste A lágrima feliz… Busco-me do passado Caminhando trôpego (às vezes) Caminhando na firmeza de campeões Que abandonaram o passado, Atravessaram desertos tantos, Outeiros, ,florestas E mares… Passaram pelos tempos e vidas Apenas Buscando sempre o infinito… Quero tocar a alma aflita, Enleva-la na essência do infinito, Quero ouvir o surdo grito E perguntar-lhe: por que grita? Abrindo todos estes espaços fechados Enquanto os muros se fendem… Ajudar os pequenos seres que se rendem E dizer-lhes: já não são mal-amados! Quero, Adonai, eu quero desesperadamente, Ungir o corpo enfermo, sem cura, E num toque apenas, simples e de repente, Fazer curar-se o que jaz na loucura, O que já no mal, triste e carcomido, E dizer-lhe caminhe: alegre e remido! Estou insatisfeito com esta sociedade: Ela me faz triste homem Que chora E me faz o que na vaga Descompassado tropeça E arrebata dos meus olhos O brilho natural E dos lábios arranca o riso… Estou insatisfeito com esta sociedade Feito mendigo que se arrasta Sem espanto nem desejos… Ela me faz triste homem quem chora, Ela tira da minhas mãos a unção Sagrada que me resta: Ela me faz adúltero homem que peca E me faz o descrente no Infinito D’us, E me faz cego, e surdo, e mudo, E me faz triste homem que chora. ז Se não me importasse Com os que me cercam cegamente E bebesse no brinde de seu fracasso E dançasse na despedida, Se eu deixasse minha vida despida Sem marcas, sem pesos nem pensamentos E me embriagasse da voz do peito, Gritasse! Ah, se eu gritasse! Se eu gritasse sobre montes conquistados Ou em estrelas alcançadas pelo verso… Não resistiriam os quem e ouvissem Não pouparia, este meu grito, os que estão perto E pisaria no sangue que me foi tirado… Quero novos caminhos Nesta caminhada Em que não seja sábio nem louco; Quero um pouco de paz, Não quero um novo mundo Nem a oportunidade de retornar, Mas, neste mar, neste mesmo mar, Desviar-me da orientação conhecida E navegar por qualquer água Sem bandeiras nem mercado! Quero conhecer estas águas De tanto conhecidas E quero mergulhar Onde alegrar-se a alma… Os outros? Ah, os outros… Deixar-lhes-ei meu cadáver Apodrecido e frio Para o enterro; Deixar-lhes-ei O funeral pago pela minha vida; Deixar-lhes-ei a nau em que navego Á deriva Para terem o que fazer Procurando em quaisquer águas, Mas não terão minhas lágrimas Nem meu sorriso Nem minha paz! Voltei os olhos para ver Tristes e pesadas marcas: A vida esparramada pelo chão, O calor do peito distante E eu não resisti… Morri! …a vida não pode neste chão ficar… Com mãos humanas de artífice Serenamente lhe dei brilho (de pesada, e triste, e abandonada) Trouxe-lhe a alvorada novamente… A força da vida não perece no tempo (a vida não fica no tempo) Não passa, e não acaba, e não desaparece… A vida se refaz e se fortalece! Ademais, a vida se acaricia com as mãos E se faz na plenitude Poesia, Na amplitude se faz coração … a vida é plena em si mesma … Busco estas marcas de vida No caminho de volta: Ás vezes, fico abatido e me revolta Tê-la deixado na treva perdida, Mas, agora, eleva-se o meu braço: Nestas mãos o sentido e a vida, Sob meus pés estourado o fracasso! Quem sois vós que a alma chamais Levando-a à luz dos sonhos eternos, Fazendo-a transbordar de enlevos ternos Em deleites estranhos, vistos jamais? E me vades mudando a louca ira Em mansa e angelical emoção, Tirando este afligente da desilusão ]e a vida amarga da humana pira… Quem sois vós que nos ventos viestes Trazendo ensinamentos de paz e amor Cuja força não está no coração dos mestres? E soprastes no coração o doce perfume Das flores, esquecidas pelo dissabor, E a precisa lucerna dos vaga-lumes? Adonai, os meus pés estão na terra humana, Encravados no barro em que fui criado E o corpo completamente cheira gente E estou assim, Adonai, preso à lama, Com os olhos voltados para o firmamento Buscando a luz dos seus olhos maviosos, Lutando por desfazer este vínculo e voar, Talvez, a espaços quaisquer para a plenitude Do espírito, e dos olhos que buscam E das mãos que se levantam neste desespero De aprisionamento em que estou no corpo E, quem sabe, possa sair da estrada bifurcada, E mansamente, muito mansamente, Adonai, Estar em Ti nesse Cosmo pleno e liberto… © copyright do autor (não reproduzir sem autorização) © Estes poemas foram publicados, originalmente, nos Livros de Poesias “AMO” (1989) e “NO PEITO HÁ UMA PORTA QUE SE ABRE” (1989) e “ADSUM” (1992), Editora Luz e Silva, 1989-1992 (em 5749-5752) Dedicados, hoje, à memória dos que foram esmagados debaixo dos fétidos coturnos nazistas, fascistas e similares e, igualmente, sufocados no silêncio doloso do mundo! Dedicado, hoje, especialmente como Odes ao “ANJO” Simon Wiesenthal ou, ao caçador de vampiros © Ms. J. Pietro B. Nardella Dellova, 42, Mestre em Direito pela USP (A Crise Sacrificial do Direito: um estudo de René Girard, Martin Buber e Yeshua). Mestre em Ciências da Religião pela PUC/SP (A Palavra Como Construção do Sagrado: um estudo da Poesia em Heidegger e Osman Lins). Pós-graduado em Direito Civil (Os Direitos da Personalidade). Pós-graduado em Literatura Brasileira (A Palavra Multifacetada: do grau zero e outros graus da palavra). Formado em Filosofia e em Direito. Poeta e Membro da União Brasileira de Escritores – UBE. Autor dos livros: AMO, NO PEITO e ADSUM. Ex-membro da Comissão de Bioética e Biodireito da OAB/SP. Darsham (predicatore) e Mestre (Rav) da Sinagoga Sêh HaElohim (originada da Sinagoga Scuola (Beit HaMidrash), Lazio, Itália). Membro ativo da Ordem dos Advogados do Brasil e da Associação dos Advogados de São Paulo. Consultor e Palestrista. Professor de Direito Civil, Ética e Filosofia do Direito em São Paulo. Coordenador dos Cursos de Direito da Faculdade de Jaguariúna e da Faculdade Policamp, em SP. veja outros textos em www.faj.br/artigos.phpwww.policamp.edu.br/artigos.html e-mail para contato: prof.nardella.dellova@virgilio.it sinagogasehhaelohim@virgilio.it