Na região de Apolônia existem indícios de uma civilização desde o período dos Mashmoneus, ou seja, os macabeus, porém, a região somente se tornou um local fortificado mesmo durante o período Muçulmano e dos Cruzados, quando diversas batalhas ocorreram na região.
Em 1191 AC, uma batalha decisiva foi travada no lugar que hoje é a mais recente adição ao Sistema de Israel Parque Nacional. Apollonia foi habitada por 18 séculos sucessivos. O lugar é conhecido como, Apollonia, ou Tel Arsuf, colina de Arsuf. Em 1191 os cruzados tiveram uma vitória triunfante neste local, estabelecendo o seu reinado na Terra Santa, por mais 100 anos. O parque está localizado na costa, apenas a 15 – minutos de carro de Tel Aviv e menos de cinco minutos de Herzeliya Pituach, um dos maiores Centro Tecnológicos de Israel, entre dois outros portos antigos, Jaffa(Jope) e Cesareia Marítima.
Este não é o único local arqueológico em Israel, que está situado na costa. No entanto, os planejadores do parque conseguiram contornar as ruínas existentes e usar a paisagem natural para criar uma experiência verdadeiramente única, que envolve a natureza e as antiguidades.
A cidade de Apolônia e seu forte eram situado nas falésias da planície de Sharon, com vista para o Mar Mediterrâneo. No caminho para ver o forte, os visitantes do parque seguem a pé por um caminho que, literalmente, circunda a borda do penhasco. O caminho oferece uma vista espectacular da costa. Ao sul pode-se ver Hertzelyah e Tel Aviv, ao Norte a Cidade de Netanyah.
Os fenícios se estabeleceram no primeiro assentamento por volta do século VI e as pessoas viviam nesta região há mais 2.500 anos. Os fenícios eram os descendentes do período pre-cananeus (que habitavam a costa do atual Líbano), e os povos do mar que invadiram o litoral de Israel e do Líbano. Durante o dia eles eram considerados mais experientes na tecnologia marítima e na astronomia, o que lhes permitiu o comércio de mercadorias diversas em lugares distantes. Como em Dor (mais acima da costa), os habitantes locais usavam o mar para fazer Tyrian roxo(Techelet ou Segol, côr de púrpura), um corante preciosos usado pela realeza. Ele era extraído de moluscos, que viviam abundantemente ao longo da costa.
Os fenícios chamaram o local de Arshof (Resheph, seu deus da guerra e e deus do trovão). No período helenístico, a cidade foi re-nomeada como Apollonia, visto que os gregos identificavam Resheph como Apollo.
Durante a época romana (I – III séculos EC) se desenvolveu uma cidade real que atingiu seu auge durante a época bizantina. No quinto e sexto séculos a cidade foi nomeada Sozousa e serviu de sede episcopal de Palaestina.
Durante este período ela serviu como o principal porto do sul da Sharon – e era uma cidade bem fortificada. Os moradores utilizaram os reservatórios subterrâneos de águas ( da chuva ) para manter o abastecimento de água e a cidade tinha uma indústria de vidro bem desenvolvida, prensas de vinho e de azeite.
Em 640 EC os muçulmanos tomaram a região e adquiriram o controle da cidade, construindo uma parede muralha em torno de uma parte da cidade. O tamanho da cidade diminuiu significativamente, de 70 acres/280 dunam para 22,5 dunam, cerca de 90 acres. Por 1099, os cruzados conquistaram Jerusalém, mas não conseguiram capturá-la.
Baldwin conseguiu conquistar a cidade, na primavera de 1101 – com a frota genovesa. Mais uma vez o nome da cidade foi mudado, e Arsour, um grande castelo foi construído na parte norte da cidade. Em 1265 o sultão mameluco Baybars, conquistou a cidade expulsando os cruzados arrasando o forte que estava em ruínas até que as escavações começaram em 1996.
Direção: Na estrada de Tel Aviv para Haifa, Estrada 2 rumo ao norte, pegue a saída para Kfar Shmaryahu Kfar. Ao chegar no sinal, dobre a sua esquerda e siga as placas marrons em direção a Tel Arsuf(Apolônia).
Horário de visitação: De 8:00 – 17:00, a entrada é somente até as 16:00hs
Telefone: 09-9550929(Atendimento em Hebraico e Inglês)
Mapa de Apollonia, ou Tel Arsuf