Pilares de Oliveira em Jerusalém

Amudei Zait ou Pilares de Oliveira é uma escultura ambiental e monumental que está localizada no centro do Parque dos Pilares de Oliveira, ao leste do Kibutz Ramat Rachel no sul de Jerusalém.

A escultura foi projetada pelo escultor Ran Maureen em 1991. É composta por três pilares com 15 metros de altura e é claramente visível em toda a cidade de Jerusalém. No topo de cada pilar cresce uma oliveira de décadas e os galhos das três árvores se conectam. Na base dos pilares, há três degraus que conduzem a eles, e abaixo deles existe uma matriz computadorizada que cuida de fertilizar as oliveiras no topo dos pilares e regá-las.

Na entrada da praça da escultura monumental, mais duas oliveiras crescem em pirâmides feitas de pedras brutas. Os galhos das duas árvores também se conectam e formam uma espécie de portão de entrada para o local.

Ao redor da estátua, existem cerca de 200 oliveiras que foram plantadas em 27 fileiras em um plano circular que conduz aos pilares das oliveiras, e três caminhos principais levam a eixos em pontos que apontam para locais significativos da paisagem: “Eixo Herodiano”, “Eixo de Belém” e o “Eixo do Mar Morto”.

Caminhando pelo eixo Herodiano, você tem uma vista impactante para a região sul do Deserto da Judeia, e ao fundo você pode contemplar uma das mais fantásticas fortalezas construídas por Herodes o Grande, o Herodium, local onde ele foi sepultado.

No eixo de Belém, a caminhada te leva a uma incrível paisagem para um dos lugares mais sagrados para o cristianismo, a cidade de Belém e a milenar Igreja da Natividade.

Caminhando no eixo do Mar Morto, em dias nítidos você pode contemplar a região oriental do Deserto da Judeia, o Mar Morto ao fundo e até mesmo as montanhas de Moabe, localizadas na Jordânia.

Segundo o próprio autor da obra, a oliveira é um “símbolo de resiliência, fertilidade e paz”. As diferentes características da escultura têm diferentes interpretações. Alguns vêem as três oliveiras no topo das colunas como as três religiões – judaísmo, cristianismo e islamismo, além de uma alegoria para o povo de Israel, na qual, embora ele tenha sido expulso da terra, ele voltou a morar nela. Alguns vêem a escultura como uma ilustração de destacar as raízes do solo e revivê-las através da tecnologia – um símbolo do sionismo. Alguns apontam para o misticismo do número 3, como meio termo entre forças opostas, a harmonia e a paz.