No próximo fim de semana em Israel serão comemoradas duas importantes datas, contrárias em seus significados e mas iguais em suas importâncias.
Para os palestinos e os povos árabes da região, na próxima Sexta-Feira deverá ocorrer o Yom Hanasskhá, ou seja o Dia da Derrota ou Vergonha, onde eles protestam contra o que chamam de conquista e dominação de Israel sobre as terras “palestinas”.
Do lado de Israel, no mesmo dia haverá o Yom Yerushalaim, quando nesta data Judeus do Mundo Inteiro comemorarão a re-unificação de Jerusalém e a restauração da cidade como capital do Povo de Israel após cerca de 2000 anos de diáspora.
Este é um dia um tanto sensível e os espíritos nacionalistas de ambos os lados podem gerar conflitos entre ambas populações, como foi no Yom Hanasskha no ano passado, onde sírios e libaneses tentaram invadir a fronteira de Israel.
Os palestinos por sua vez prometem fazer com que milhões de pessoas se dirijam para “invadir” a Terra de Israel, algo que obrigaria o estado a ceder e deixar os participantes fazer o que bem parecer aos olhos.
Do lado de Israel, tanto o Governo de Israel quanto as Forças de Defesa de Israel já anunciaram que não permitirão provocações deste tipo e tratarão o assunto com mão de ferro.
As Forças de Defesa de Israel e a Polícia já estão em estado de Alerta Geral.
Em Jerusalém, por sua vez, milhares de Judeus deverão sair as ruas para comemorar o Dia de Jerusalém, o evento é realizado com uma grande passeata de jovens que invadem todos os anos a Cidade Velha de Jerusalém com milhares de bandeiras do Estado de Israel, entrando por todas as portas e se encontrando finalmente em frente ao Muro das Lamentações, o maior símbolo da resistência e perseverança judaica em sua história repleta de sofrimento, desespero, alegria e triunfo.