O antissemitismo cresceu onde árabes investiram bilhões de dólares: Onde há fumaça, há fogo!

Interferência de países árabes nas universidades americanas e a escalada do antissemitismo

Nas últimas décadas, universidades norte-americanas têm recebido vultosas doações de nações árabes. Um relatório divulgado alerta para os potenciais riscos associados a essa influência financeira, especialmente diante do aumento dos incidentes antissemitas nos campus.

Volume das doações árabes

Segundo o relatório publicado pela Jewish Virtual Library, com base em dados oficiais do Departamento de Educação dos EUA:

  • Desde 1981, universidades americanas receberam aproximadamente US$ 14,6 bilhões em doações de países árabes — quase 25% de todas as doações estrangeiras para o ensino superior dos EUA nesse período, cujo total foi de US$ 62 bilhões.
  • Os principais doadores foram:
    • Catar: cerca de US$ 6,6 bilhões
    • Arábia Saudita: US$ 3,9 bilhões
    • Emirados Árabes Unidos: US$ 1,7 bilhões
    • Outras contribuições vieram de Jordânia, Omã, Bahrein e Kuwait.

Beneficiários e natureza das doações

  • Foram 13.847 doações, abrangendo 290 instituições em 49 estados. Mais de 70% desse valor – cerca de US$ 10,7 bilhões – foram reportados sem uma finalidade definida.
  • Algumas universidades receberam valores notáveis:
    • Cornell: US$ 2,3 bilhões (maior parte para o campus médico em Doha)
    • Carnegie Mellon: US$ 1,05 bilhão
    • Georgetown: US$ 1,02 bilhão
    • Texas A&M: US$ 1,01 bilhão
    • Northwestern: US$ 770 milhões
    • University of Colorado: US$ 640 milhões
    • Harvard: US$ 358 milhões
  • Doação extraordinária: Universidade de Missouri–Kansas City recebeu US$ 284 milhões do Kuwait para cobrir mensalidades de alunos.
  • Outras áreas beneficiadas incluíram medicina, engenharia e relações internacionais, dependendo da universidade.

Crescimento das doações e contextos críticos

  • As doações ocorreram “em ondas”:
    • Aumento logo após os ataques de 11 de setembro de 2001
    • Nova aceleração a partir de 2020
    • Destaque em 2023, ano da ofensiva surpresa do Hamas em 7 de outubro; naquele ano, foram doados cerca de US$ 1,5 bilhão, o maior índice anual desde o início das medições.

Transparência e riscos

  • O relatório critica a falta de transparência: muitas doações não informam origem ou destino e há evidências de falhas no sistema de relatório — como erros, duplicações e exclusões de dados.
  • Adoção de medidas sugeridas:
    • Reduzir o limite mínimo de relatório de US$ 250 mil para US$ 50 mil
    • Exigir revelação completa sobre quem são os doadores e o propósito das doações
    • Aplicar sanções financeiras a instituições que não cumprirem essas regras
    • Considerar restrições para doações provenientes de países não democráticos.

Antissemitismo nos campus universitários americanos

Paralelamente, os EUA enfrentam um grave aumento de comportamentos antissemitas em seus campus:

  • Em 2023, os crimes de ódio contra judeus representaram 68% de todos os incidentes religiosos, com um crescimento de 63% em relação a 2022.
  • Eventos após 7 de outubro de 2023 (ataques do Hamas) intensificaram ainda mais essa tendência:
    • Estima-se que 3,5 milhões de judeus nos EUA tenham sofrido antissemitismo desde aquela data.
    • Nos campus universitários, houve um aumento de 321% dos incidentes antissemitas, somando 922 casos, dos quais 52% faziam referência a Israel, sionismo ou Palestina, e 65% eram incidentes não relacionados diretamente a Israel, indicando um quadro amplo de hostilidade.
  • Em janeiro de 2025, Harvard resolveu duas ações judiciais ligadas à proteção de estudantes judeus, adotando a definição de antissemitismo da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), além de comprometer-se com treinamentos e políticas anti-assédio.
  • Em fevereiro de 2025, o Departamento de Justiça anunciou investigações em diversas universidades (Columbia, Harvard, NYU, Northwestern, outras) sobre questões de antissemitismo em ambientes acadêmicos.

Considerações finais

A presença significativa de apoio financeiro de países árabes em universidades americanas levanta questões legítimas sobre influência política e acadêmica, sobretudo diante da falta de transparência e dos riscos identificados, incluindo a contratação de pesquisadores alinhados a movimentos de boicote a Israel.

Ao mesmo tempo, o aumento recorde de incidentes antissemitas nos campus, agravado por tensões geopolíticas recentes, coloca sob os holofotes a necessidade urgente das universidades agirem para proteger seus alunos, especialmente os judeus, e garantirem ambientes seguros e inclusivos.

Unir maior transparência nos financiamentos e políticas acadêmicas claras contra o antissemitismo se mostra uma estratégia essencial para resguardar tanto a integridade das instituições quanto o bem-estar de seus estudantes.

Fonte: YnetNews e Wikipedia

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