Quanto mais Emmanuel Macron se opõe à Israel e alimenta o ódio palestino, o chão debaixo de seus pés vai ruindo. Quem paga o preço é o contribuinte francês que elegeu um governo antissemita e pró-terroristas. A França vive um dos períodos mais tensos de sua história recente. A queda do primeiro-ministro François Bayrou, a terceira em apenas um ano, expõe a fragilidade do governo de Emmanuel Macron. Paralelamente, tensões envolvendo o islamismo, ataques violentos e atos de hostilidade contra mesquitas levantam a questão: estaria a França despertando tarde demais para a chamada “ameaça islâmica”?
Índice
Crise política: Macron sob pressão
François Bayrou, terceiro primeiro-ministro indicado por Macron em menos de um ano, foi derrubado por uma moção de desconfiança na Assembleia Nacional. A instabilidade política aumenta a pressão por eleições antecipadas e coloca em xeque a liderança do presidente.
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Islamismo em foco: relatório do governo francês
Um relatório oficial de 2025 alertou sobre a influência da Irmandade Muçulmana na França. A estratégia, segundo o documento, seria infiltrar-se em escolas, mesquitas e ONGs para enfraquecer valores laicos e a igualdade de gênero.
Líderes islâmicos negam qualquer ligação com extremismo, acusando o governo de estigmatizar a comunidade muçulmana.
Violência e tensões religiosas
Em paralelo à crise política, episódios violentos reforçam o clima de medo:
- Ataques terroristas recentes: em fevereiro de 2025, um ataque a faca em Mulhouse deixou um morto e três feridos, sendo classificado como terrorismo islâmico.
- Hostilidade contra muçulmanos: cabeças de porcos foram deixadas diante de mesquitas em Paris e arredores, em um ato condenado pelas autoridades policiais.
Esses episódios aumentam a sensação de instabilidade e alimentam discursos radicais tanto de extrema-direita quanto de grupos islâmicos.
O desafio da identidade francesa
Especialistas apontam que a França reage de forma tardia ao avanço do islamismo político. Por um lado, tenta proteger seus valores republicanos e laicos; por outro, corre o risco de violar liberdades religiosas e aprofundar a divisão social.
Conclusão
A França encontra-se em um ponto crítico. Entre a instabilidade política, a crescente influência do islamismo político e a polarização social, o país precisa equilibrar segurança e liberdade para não comprometer seus princípios democráticos.
O desafio de Macron e de qualquer futuro governo será combater o extremismo sem estigmatizar toda uma comunidade, garantindo a coesão nacional diante de uma Europa cada vez mais multicultural.
Fontes externas confiáveis
AP News – Ataque a faca em Mulhouse classificado como terrorismo islâmico