No dia 13 de Março de 2025, Israel estará celebrando o livramento de Adonai das mãos do malvado Aman, um remanescente dos amalequitas. Mais de 2000 anos já se passaram, e os inimigos de Israel, no espírito de Amaleque, continuam se levantando contra o Povo Escolhido. Mas o Senhor continua dando vitória ao seu povo de forma sobrenatural. A História de Purim se mistura com a História de Ester – Esther ou Hadassa, em Hebraico Hadas, que significa Mirto.
Esta é uma história incrível de perseverança, salvação e provisão de Adonai para com o seu povo, o Povo de Israel, que estava sendo condenado por um dos descendentes de seus mais terríveis inimigos, os Amalequitas, representados por Haman. Em todas as gerações há sempre um Haman – Hamã, buscando o extermínio do Povo de Israel, o mais terrível deles foi Hitler. Nos dias de hoje temos outros representantes dos amelequitas, Erdogan, presidente da Turquia, e Ali Khamenei, o supremo líder do Irã, e os líderes palestinos, todos eles apregoando o extermínio do judeu. Felizmente eles não vão prevalecer, pois Adonai é quem peleja a favor de seu povo.
Índice
Festa de Purim
A Festa de Purim é sem dúvida alguma uma das mais contraditórias das festas mencionadas na Bíblia. Por um lado, no Livro de Ester não se faz menção se que uma vez ao nome ou títulos de Deus, por outro lado, o Livro de Ester dá a entender o que seria a ação divina afim de livrar o Povo de Israel, que então estava no cativeiro, daquilo que poderia se tornar o fim da fé judaica e do povo escolhido.
Além destas contradições acima citadas, acadêmicos também alegam que foi durante este perído que o poder dos “Ançiãos de Israel” ou dos Sofrim, ou seja, Escribas, começou a crescer de tal forma que passou a “substituir” a ação do Espírito de Deus sobre os profetas e a unção natural dada por Deus as famílias sacerdotais(Cohanim). Em uma decisão um tanto contraditória, Mardoqueu junto com os anciãos da Pérsia teriam determinado que a linhagem patriarcal(regente até então) dividiria agora lado sua legitimidade com a linhagem matriarcal, o que posteriormente ao cancelamento da linhagem Patriacal e absorção somente da linhagem Matriarcal como é aceito hoje pelo Judaísmo Rabínico Ortodoxo. A razão pela qual a linhagem matriacal teria sido aceita, seria o fato de que caso Ester, uma judia, casa-se com o Rei Assuero, seu filhos seriam considerados bastardos, pois até então, ser judeu era determinado pelo pai e não pela mãe. Em algum momento, antes das núpcias, o conselho de “Anciãos” teria tomado a decisão que permitiu o casamento ocorrer.
Purim (פּוּרִים, em hebraico Purim: plural de פּוּר pûr, do acadiano pūru) é um feriado judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano de Hamã, de exterminá-los durante o exílio do povo no antigo Império Persa tal como está escrito no Livro de Ester no Velho Testamento.
Os judeus eram exilados na Babilônia desde a destruição do Templo de Salomão pelos babilônios e da dispersão do Reino de Judá. A Babilônia, por sua vez, foi conquistada pela Pérsia e os judeus foram espalhados por todo o império.
A festa de Purim é caracterizada pela proclamação pública do Livro de Ester por duas vezes, além da distribuição de alimentos e dinheiro aos necessitados, presentes principalmente para crianças, consumo de vinho durante a ceia (Ester 9:22) e outros costumes que inclui o uso de máscaras e fantasias e comemoração pública, associando-a ao carnaval, pois é sempre comemorada não muito longe da data desta festa pagã.
Purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar, o dia seguinte à vitória dos judeus sobre seus inimigos (13 de Adar). Em cidades que eram muradas desde o tempo de Josué, incluindo Shushan (Susa) e Jerusalém, Purim é celebrado no 15º dia do mês, mais conhecido como Purim Shusha, assim como todas as outras festas judaicas, Purim tem início ao pôr-do-sol da véspera no calendário secular, início de um novo dia judaico.
O nome da festa “Purim” vem da palavra hebraica “pur”, que significa “sorteio”. Pois este era o método usado por Haman, que era o primeiro-ministro do Rei Artaxexes da Pérsia, para escolher a data na qual ele pretendia massacrar os judeus do país.
Os eventos que levaram ao Purim foram registrados na Livro de Ester (Megilat Ester), que se tornou um dos 24 livros do Tanach para ser canonizado pelos sábios da Grande Assembléia, mesmo sem ter a palavra Deus mencionada se quer uma vez. O Livro de Ester registra uma série de eventos aparentemente não relacionados que aconteceram em um período de cerca de nove anos durante o reinado do Rei Assuero. Estes eventos coincidentes, quando vistos juntos, devem ser vistos como evidência de intervenção divina, de acordo com interpretações dos comentários Talmúdicos e outros comentários sobre o livro.
Purim sempre foi uma festa muito comemorada pelos judeus do mundo, alguns chegam a declar de que quando todos os trabalhos proféticos e hagiográficos forem esquecidos, o Livro de Ester ainda será lembrado, e, portanto, o Jejum de Purim continuará a ser observado (Talmud de Jerusalém, Tratado Megilá 1/5a; Maimônides, Mishnê Torá, Megilá).
Assim como a Festa de Hanuka, Purim tem mais um caráter nacional e cultural do que religioso, e seu status como feriado tem um nível inferior àqueles comandados sagrados pela Torá, Purim é somente considerado ponto facultativo. Sendo assim, transações comerciais e mesmo o trabalho é permitidos em Purim, apesar que em certos lugares restrições foram impostas sobre o trabalho (Shulchan Aruch, Orach Chaim, 696). Uma prece especial (“Al ha-Nissim”—”Pelos Milagres”) é inserida na Amidá durante o serviço da noite, manhã e tarde, assim como é incluída no Birkat Hamazon (“Bênção após as Refeições”).
Mordecai – Mardoqueu
Mordecai é um personagem bíblico que surge no Livro de Ester. O seu nome é derivado da palavra Marduque, nome do deus da cidade da Babilónia. Foram encontrados, em Nipur, textos persas com referência a um oficial dos governos de Dario e de Artaxerxes I chamado Mardukaya, possívelmente Mordecai.
Era primo de Ester e, pela morte dos pais desta, adoptou-a criando-a como filha. Por tal, mereceu a confiança e obediência de Ester, mesmo quando esta saíu de sua casa para ser rainha do rei Achash Verosh do Império Pérsa.
Na sua apresentação consta que era benjamita descendente de Jair, Simei e Quis. Ora, Quis era o pai de Saul, o primeiro rei de Israel. Este é um dado importante visto que o seu inimigo na história de Ester é Haman o agagita, ou seja, descendente de Agague (rei dos amalequitas que se opôs a Saul). Este dado quase dá a entender que a sua inimizade de alguma forma representava a inimizade entre Saul e Agague.
Mordecai ocupou uma posição de elevado destaque no governo de Achash Verosh após a execução de Haman.
Túmulo de Ester e Mardoqueu
A Rainha Ester
Ester (hebraico: אסתר Esther Tiberian ʾ Ester), o nome em hebraico é conhecido como Hadassah, é uma rainha do império Persa na Bíblia hebraica, a rainha de Ahasuerus (tradicionalmente identificados como Artaxerxes II), e ela foi a heroína do Livro de Ester.
O nome vem Ester a partir da palavra persa “estrela”. Como resultado da intervenção de Ester e sua influência, os judeus sobreviveram o império Persa por 2400 anos. O marido de Ester, Ahasuerus ou Xerxe I, foi o sucessor de Ciro, o Grande, e demonstrava misericórdia para com os Judeus da Pérsia.
Ciro já havia decretado o fim do cativeiro de Babilónia os judeus após a sua conquista da Babilônia em 539 aC.
O Rei Assuero (também conhecido como Artaxerxes) realizou 180 dias de festa em Susã para mostrar a imensa riqueza do seu reino e ao esplendor da sua glória e majestade. O Rei Assuero ordenou que sua rainha, Vasti, comparecesse perante ele e seus convidados vestindo sua coroa, para mostrar a todos sua beleza. Mas quando o atendente do rei levou a ordem a rainha Vasti, ela se recusou a vir. Furioso por causa de sua recusa a obedecer, o rei pediu um conselho a seus sábios sobre o que ele deveria fazer com ela. Por fim, todos eles surgeriram que ela deveria ser banida e seu título de rainha confiscado.
Todas as mais belas mulheres jovens do reino, em cada província, foram convocadas ao palácio real e entre elas Hadassa(Ester). Ester foi incentivada por Mordecai, seu primo e tutor. Cada uma das mulheres sofreram doze meses de tratamentos de purificação e um reginme severo no harém real, sendo levada ao rei após este período.
Quatro anos depois da Rainha Vasti ter sido executada, o Rei Ahasuerus escolheu Ester para ser sua esposa e rainha, porque ele foi cativado pela sua beleza.
Os quatro principais mandamentos do dia são:
- Ouvir à leitura pública, geralmente na sinagoga, do Livro de Ester de noite e novamente na manhã seguinte (kriat meguilá)
- Mandar presentes de comida para amigos (mishloach manot)
- Dar caridade aos pobres (matanot le’evionim)
- Comer uma refeição festiva (seudá)
Assuero – Xerxes I
Assim como Ester, Assuero é uma figura totalmente histórica. Xerxes (em persa: خشایارشاه, pronunciado “Kshaiarsha”;[1] 518 a.C — 465 a.C[2]) foi o xá aquemênida de 486 a.C. até à data do seu assassinato[3] em 465 a.C[2] Era filho de Dario I, filho de Histaspes, e neto de Ciro, O Grande.[4] Seu nome Xerxes é uma transliteração para o grego de seu nome persa depois de sua ascensão, Jshāyār Shah, que significa “governante de heróis”. Na Bíblia é mencionado como “Assuero” אחשורש (Axashverosh Assuero transliterado em grego).
Túmulos aquemênidas – Túmulo de Xerxes I
Quatro tumbas pertencentes a reis aquemênidas são esculpidas na face da rocha a uma altura considerável acima do solo. Os túmulos são às vezes conhecidos como as cruzes persas, após a forma das fachadas dos túmulos. A entrada de cada túmulo está no centro de cada cruz, que se abre para uma pequena câmara, onde o rei estava em um sarcófago. Acredita-se que o feixe horizontal de cada uma das fachadas da tumba seja uma réplica de uma entrada Persepolitana.
Um dos túmulos é explicitamente identificado, por uma inscrição que o acompanha (“parsa parsahya puthra ariya ariyachitra”, significando “um parsi, filho de um parsi, um ariano, da família ariana), [4] como o túmulo de Dario I (c. 522-486 aC). Acredita-se que os outros três túmulos sejam de Xerxes I (c. 486-465 aC), Artaxerxes I (c. 465-424 aC) e Dario II (c. 423-404 aC), respectivamente. A ordem dos túmulos em Naqsh-e Rustam segue (da esquerda para a direita): Dario II, Artaxerxes I, Dario I, Xerxes I. A correspondência dos outros reis a túmulos é um tanto especulativa; as figuras de relevo não são planejadas como retratos individualizados.