O governo está tentando mudar as regras do jogo mas está enfrentando barreiras levantadas pelos próprios conselheiros judicias dele. A preocupação seria verdadeira ou tudo não passa de esquerdismo dissimulado nos funcionários do judicial progressista?
No contexto das tempestuosas manifestações que ocorreram ontem à noite (terça-feira), o Comitê de Constituição está reunido esta manhã para continuar promovendo a lei sobre a redução da causa provável para uma segunda e terceira leitura.
No comitê, Gil Limon, o vice conselheiro judicial do governo, alertou sobre os graves danos a Israel: “A capacidade do Estado de Israel de repelir investigações na arena internacional se deve a um sistema judicial independente”. A proposta é mais extrema possível.”
O presidente da comissão, Simcha Rothman, não ficou alheio – e apresentou as perturbações que afirma existirem no actual sistema: “A tua nomeação é a prova de que quando tratas da nomeação de associados e cargos de confiança – todas as regras são jogado pela janela.”
Não está sendo nada fácil para o governo atual conseguir aprovar e aplicar as reformas judiciais, o medo do mal uso das novas diretrizes é constante e não é sem base. Afinal de contas, as ditaduras levantadas em democracias se baseiam exatamente em achar brechas no sistema judicial dos países.