Nos Passos de Josué III – Josué no Deserto de Paran, Timna e o Tabernáculo no Deserto

Em Timna o Povo de Israel ficou acampado cada um segundo a sua tribo, e a Tenda da Revelação, o Tabernáculo no deserto bem no meio de todas as tribos de Israel. Foi aqui, na Tenda da Revelação que um jovem chamado Josué que ficava sempre no tabernáculo começou a se preparar para se tornar um grande conquistador, o líder que viria a substituir o grande estadista Moisés.

Convidamos a você a conhecer um pouco mais sobre estes dois lugares no sul de Israel que estão intimamente ligados a conquista da Terra da Promessa e ao comandante das forças de Israel, Josué. Então, siga-nos por esta jornada incrível pelas páginas da Bíblia.

O Monte Karkom, leia-se Carcum, em Hebraico הר כרכום localizado junto a fronteira com o Egito têm todas as indicações para ser nada menos do que o Monte Horebe, o Sinai da Bíblia.

Segundo o arqueólogo renomado, Emmanuel Anati, cuja a tese foi adotada até mesmo pelo vaticano, o Monte Sagrado onde Moisés recebeu os 10 Mandamentos não é o Jabel Musa, no sul da península do Sinai, mas sim esta montanha de 700 metros localizada em duas ramificações do riacho de Parã, no lado israelense da fronteira do Deserto de Parã.

Entre as muitas gravações encontradas no local, Emmanuel Anati destaca algumas que lembram passagens das escrituras sagradas a respeito do Êxodo israelita. Segundo Anati, o termo SINAI vêm do nome do deus da lua, SIN que era adorado na antiguidade mesmo ante dos hebreus se instalarem na região, e o Monte Karkom por sua vez fica na fronteira entre os amalequitas, os midianitas e os idumeus, que disputavam o território conforme pode ser lido até mesmo na Bíblia.

Os Hebreus foram atacados quando passavam rumo a terra de Canaã da mesma forma que as filhas de Jetro tiveram problemas com os pastores na chegada de Moisés no livro de Êxodo.

E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os bebedouros, para dar de beber ao rebanho de seu pai.
Então vieram os pastores, e expulsaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se e defendeu-as, e deu de beber ao rebanho.
Êxodo 2:16,17

Har Karkom era um centro de culto primordial e já era uma montanha sagrada na Idade do Paleolítico, atingindo o seu pico de atividade religiosa no terceiro milênio AC, quando era uma verdadeira “Meca” para os povos do deserto.

Os fatos escritos nos livros de Êxodo e Números contam com um fundo histórico, e se de fato ocorreu um êxodo do Egito com paradas no Monte Sinai e em Cades-Barnéia, o contexto cronológico pode referir-se apenas ao período BAC, e mais precisamente a fase BAC IV (2350-2000 AC), o que diverge do período aceitável do Êxodo na cronologia atual.

Har Karkom era uma montanha sagrada primária nesse período, e a topografia e a evidências arqueológicas do seu planalto parecem refletir a localização e o caráter do bíblico Monte Sinai. O problema de Emmanuel Anati é de que a datação do Êxodo em sua tese está por volta de 2300 AC, enquanto a maioria dos acadêmicos aceitam que o Êxodo teria ocorrido entre 1600 e 1300 AC, uma diferença de mil anos.

paran

FUNDO HISTÓRICO E BÍBLICO DE PARAN

O Deserto de Paran ou deserto de Parã (hebraico מדבר פארן Midbar Par’an), é o lugar onde os israelitas passaram a maior parte dos seus 40 anos de peregrinação.

O Rei Davi passou algum tempo no deserto de Paran depois que Samuel morreu (I Samuel 25:1). É também o lugar de onde a serva de Abraão, Hagar e seu primeiro filho Ismael foram tomados (Gênesis 21) e aparecem nas primeiras linhas do livro de Deuteronômio.

“Então, Deus abriu-lhe [de Hagar] olhos e ela viu um poço de água. Então, ela correu e encheu a botija(de pele) com água e deu de beber ao menino. Deus estava com o menino como ele cresceu. Ele viveu no deserto e tornou-se um arqueiro. Enquanto ele estava vivendo no deserto de Parã, e sua mãe tomou uma esposa para ele do Egito. Naquele momento o comandante das forças de Abimeleque, Ficol disse a Abraão: “Deus está com você em tudo que você faz. (Gênesis 21:19 — 22, NVI) ”

“Ele disse: ‘O Senhor veio do Sinai e amanheceu sobre os montes de Seir; ele resplandeceu desde o monte Parã. Ele veio com miríades de santos do sul, no caminho de sua montanha. (Deuteronômio 33:2, NVI) ”

“Estas são as palavras de Moisés falou a todo o Israel no deserto a leste do Jordânia – que é, na Aravá – So(u)ph oposto, entre Parã e Tofel, Laban, Hazerote e Di-. (Deuteronômio 1:1, NVI)

“Então os israelitas partiram do deserto do Sinai, e viajou de um lugar para outro até que a nuvem parou no deserto de Parã. (Números 10:12, NVI)”

Timna é sem dúvida alguma uma das regiões mais belas de Israel, sua beleza e imponência são bem maiores ao vivo do que as lentes das câmeras podem captar. Timna é um vale em forma circular formado por diversos tipos de formações rochosas e uma grande variedade geológica.
Nossa equipe esteve ali e trás para vocês uma série de imagens impressionantes deste local onde o povo de Israel ficou acampado a cerca de 3500 anos atrás.

O Vale Timna está localizado no sul de Israel no sudoeste Aravá, cerca de 30 km (18,6 milhas) ao norte do Golfo de Aqaba e da cidade de Eilat . A área é rica em cobre de minério, que foram exploradas desde o sexto milênio AC, segundo os arqueólogos.

Segundo os arqueólogos que trabalharam ali na primeira metáde do século XX, os egípcios descobriram o minério de cobre no quinto milênio AC, no período Neolítico, foi quando começou o primeiro centro mundial de produção de cobre no Vale de Timna. Durante o século 14 AC, os egípcios estabeleceram uma rota de comércio através do Vale de Timna, bem como nas áreas circundantes onde se ouviu falar sobre a área rica em cobre. Ao mesmo tempo, os midianitas do noroeste da Península Arábica e os Amalequitas começaram mineração ao lado dos egípcios. O controle dos egípcios das minas declinou no século 12 AC, mas os midianitas continuaram a explorar o local. A cultura avançada egípcia deixou milhares de artefatos cerimoniais e até mesmo um Templo ao deus Hathor.

Segundo as mais novas investigações arqueológicas, a conclusão acima foi desmentida pois a avaliação de provas do local indicam que estas minas pertenciam ao Reino Unido de Israel.

Em 02-09-2013 foi divulgado em Israel que Dr. Ben Yossef realizou um grande número de análises e exames de carbono 14 em diversos artefatos e entre eles diversas sementes de tâmaras e um caroço de oliveira que foram achados nas escavações e o resultado foi simplesmente inédito, em todos os locais pesquisados, a maioria absoluta das atividades das minas foram realizadas durante o final do século IX e até o final do século X AC, ou seja, exatamente o período do Reino Unido de Israel.

A mineração continuou pelas mãos dos israelitas e nabateus durante o período romano e no 1 º e 2 º séculos da era cristã, e depois pelos Ummayads da Península Arábica, após a conquista árabe (no século 7 DC) até que o minério de cobre tornou-se escasso. O vale de Timna também foi o lar para o início da revolução tecnológica, quando as pessoas começaram a utilizar ferramentas de metal na vida diária. Egípcios usavam cinzéis metálicos e enxadas e até mesmo eixos tubulares com pontos de apoio nas paredes para escavarem até 30 metros para chegar ao cobre, todos os métodos revolucionários para a época foram criados alí em Timna.

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ARQUEÓLOGOS CONFIRMAM: EM TIMNA ESTAVAM AS MINAS DE COBRE DO REI SALOMÃO

Após mais de cinco décadas de descrenças por parte dos arqueólogos, finalmente, a conclusão é assustadora, revelando fatos incríveis que confirma o relato bíblico.

Há mais de 80 anos atrás, Nelson Glueck, um rabino, acadêmico e arqueólogo americano já havia determinado que estas seriam as minas de Salomão na região de Eilot conforme está descrito no texto bíblico.

Dr. Ben Yossef, um arqueólogo, pesquisador e responsável pelas mais recentes investigações foi a fundo, escavando e enviando amostras para análise de carbono 14, os resultados desmentiram as conclusões e informações anteriores divulgadas pelo arqueólogo Professor Beno Rothenberg. Professor Beno Rothenberg chegou a errada conclusão de que o local pertencia ao reino novo do Egito no século XIV AC por causa das imagens gravadas na rocha na região do parque, mas nenhuma investigação séria havia sido realizada pois a tecnologia de análise de carbono 14 ainda não existia.

Dr. Ben Yossef realizou um grande número de análises e exames de carbono 14 em diversos artefatos e entre eles diversas sementes de tâmaras e um caroço de oliveira que foram achados nas escavações e o resultado foi simplesmente inédito, em todos os locais pesquisados, a maioria absoluta das atividades das minas foram realizadas durante o final do século IX e até o final do século X AC, ou seja, exatamente o período do Reino Unido de Israel.

O que torna a descoberta ainda mais impressionante é foto de que os templos achados nos locais são provavelmente de origem dos Edomitas, ou seja, a linhagem de Edom, parentescos do povo de Israel e que estavam sob a dominação de Davi e Salomão exatamente conforme as escrituras descrevem.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]O grande número de minas ali ainda reforçam mais o relato bíblico, afinal, muitos dos utensílios do templo e até mesmo o revestimento das paredes eram feitos com este material.

Esta descoberta maravilhosa veio a tona depois de que uma pesquisa em minas não muito distante do lado jordaniano já haviam revelado que as minas da região na Jordânia também pertenciam ao IX e ao X século AC.

O erro ocorrido pelo arqueólogo Professor Beno Rothenberg se deu por dois fatos, o primeiro, a falta de tecnologia de ponta na época, o segundo fato, é que após a conclusão, um dos principais sítios arqueológicos no parque ficou praticamente intacto, a chamada colina dos escravos, onde segundo o arqueólogo, os escravos ficavam confinados.

Mais uma vez, a escola arqueológica ateísta e minorista da Universidade de Tel Aviv vê desmoronar diante dos seus olhos mais um dos seus mitos, demonstrando que a grandiosidade dos reinos de Davi e seu filho Salomão na realidade eram verdadeiras potências exatamente conforme as Escrituras Sagradas.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]No passado, segundo os arqueólogos que trabalharam ali na primeira metáde do século XX, os egípcios descobriram o minério de cobre no quinto milênio AC, no período Neolítico, foi quando começou o primeiro centro mundial de produção de cobre no Vale de Timna. Durante o século 14 AC, os egípcios estabeleceram uma rota de comércio através do Vale de Timna, bem como nas áreas circundantes onde se ouviu falar sobre a área rica em cobre. Ao mesmo tempo, os midianitas do noroeste da Península Arábica e os Amalequitas começaram mineração ao lado dos egípcios. O controle dos egípcios das minas declinou no século 12 AC, mas os midianitas continuaram a explorar o local. A cultura avançada egípcia deixou milhares de artefatos cerimoniais e até mesmo um Templo ao deus Hathor.

Segundo as mais novas investigações arqueológicas, a conclusão acima foi desmentida pois a avaliação de provas do local indicam que estas minas pertenciam ao Reino Unido de Israel.

As savanas áridas de Israel, a Aravah na fronteira com a Jordânia
As savanas áridas de Israel, a Aravah na fronteira com a Jordânia