As origens nazistas da organização para libertação da palestina (OLP)

mufti de jerusalem um lider palestino nazista

O fundador do grupo Fatah pelo qual se originou a OLP segundo o historiador Howard Sachar foi o Mufit de Jerusalem, Hajj Amin al-Husseini, que liderou o movimento “palestino” desde 1920, quando ele, pela primeira vez, organizou ataques terroristas coordenados contra os judeus na na terra de Israel, até sua morte em 1974. No New Yor Post em 23 de Fevereiro de 1948 foi publicado: “… O ex-mufti escapou de Jerusalém e da Palestina num disfarce de mulher. Na Síria ele fez parte da lista de pagamento de Mussolini.

Quando, no início da guerra, sua posição na Síria, então um mandato francês, tornou-se ‘insegura,’ ele fugiu para o Iraque. Lá ele trabalhou duro e conseguiu (organizar um golpe) que envolveu o Iraque na guerra contra os aliados. A declaração de guerra havia sido feita em 2 de maio de 1941. Naquela época os nazistas entraram na Grécia e no Egito. Quando a revolta foi derrotada (basicamente por voluntários judeus da Palestina), o ex-mufti fugiu para o Iran, onde se escondeu na embaixada japonesa. De Teheran escapou para a Itália, onde sua chegada foi anunciada pela rádio fascista como “um grande e feliz evento;” em novembro de 1941 ele chegou em Berlim e foi recebido por Hitler. Em 1942 o ex-mufti organizou a Legião Árabe que lutou contra a invasão americana na África…”

A referência está em inglês: http://www.varchive.org/obs/480223.htm

Hajj Amin foi recebido por Hitler em 1941, veja o memorando nazista publicado. “O führer fez a seguinte declaração ao mufti, pedindo-lhe que a trancasse nas profundezas de seu coração:

1. Ele (o führer) continuaria a batalha pela total destruição do império judeu-comunista na Europa.

2. Em algum momento, impossível de precisar exatamente no dia de hoje, mas certamente não distante, as tropas alemãs chegariam à saída sul do Cáucaso.

3. Uma vez atingido este ponto, o próprio führer asseguraria ao mundo árabe que a hora de sua libertação terá chegado. A partir daí o objetivo da Alemanha seria apenas a destruição do elemento judeu ainda presente na esfera árabe sob a proteção do poder britânico

Referêcia em Inglês: http://www.psych.upenn.edu/~fjgil/muftihitler.htm

Desta forma o mufti recebeu sua direta de Adolf Hitler com promessa de uma “libertação dos árabes” e extermínio dos judeus. Na enciclopédia do Holocausto está escrito: “… (O mufti Hajj Amin al) Husseini contribuiu para o esforço de guerra do eixo antes com sua autoridade religiosa muçulmana que na condição de líder árabe.

Na primavera de 1943 ele recrutou e organizou em tempo record os batalhões muçulmanos bósnios na Croácia, reunindo cerca de vinte mil homens. Essas unidades de muçulmanos voluntários, chamadas Hanjar (espada), foram dispostas em unidades Waffen-SS, lutaram contra os partisans iugoslavos na Bósnia e desempenharam tarefas de polícia e segurança na Hungria. Também participaram no massacre de civis da Bósnia e se ofereceram para ajudar na caça aos judeus da Croácia…

Os alemães fizeram questão de tornar público que Husseini tinha voado de Berlim a Sarajevo com o único objetivo de abençoar as tropas muçulmanas e inspecionar suas armas e exercícios militares.” Encyclopedia of the Holocaust, Edition 1990, Volume 2, Pages 706 and 707, entry Husseini, Hajj Amin Al.

Referêcia em Inglês: http://emperors-clothes.com/bosnia/svijet.htm

O mufti estava mais que envolvido na “solução final” de Hitler, foi doutrinado para isso e doutrinou os árabes também para isso. Até mesmo o governo Yuguslavo o declarou ser criminoso de guerra: “Em agosto de 1945, a Iugoslávia requisitou que o ex-mufti fosse incluído na lista oficial de criminosos de guerra. Por que razão não se conseguiu levá-lo a julgamento na Alemanha, onde ele havia sido capturado quando da derrota alemã? … de acordo com as provisões do Tribunal Internacional de Nuremberg, o ex-mufti é um criminoso triplo: praticou crimes contra a paz, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.”

Referêcia em Inglês: http://www.varchive.org/obs/480223.htm

O mais irônico é que o Mufti de Jerusalem foi uma “criação” puramente britânica e não um guerreiro anti-colonialista como historiadores revisionistas o tratam. “Em 1921 o [primeiro alto comissário da Palestina, Sir Herbert] Samuel nomeou Hajj Amin al Husseini, um ardente anti-sionista e figura central por trás dos motins de 1920, para o cargo de mufti (chefe da corte muçulmana) de Jerusalém. Em 1922 Samuel ainda delegou mais poder a Hajj Amin, nomeando-o presidente do então recém-constituído Supremo Conselho Muçulmano (SMC), o qual veio a ter amplos poderes sobre o desembolso de verbas de dotações religiosas, impostos, etc.”

Referência em Inglês: http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/iltoc.html

Os ingleses promoveram e insentivaram assim o homem responsável pelos massacres terroristas de 1920 contra civis judeus inocentes, dando-lhe status e poder financeiro. “Enquanto líder do SMC, Hajj Amin controlou uma vasta rede de contribuições, o que lhe conferiu poder sobre um grande contingente. Este novo sistema de contribuições competia com e ameaçava o tradicional sistema de clãs familiares e de laços islâmicos que foram a regra durante o domínio do Império Otomano. Elites árabes tradicionais de localidades como Hebron e Haifa se ressentiram do monopólio de poder dispensado pelos ingleses à elite de Jerusalém…

Leia você mesmo como a Inglaterra insentivou o terrorismo um ano depois dos ataques contra os judeus. Houve um aumento da tensão entre membros das elites árabes porque Hajj Amin, que não havia sido eleito para sua posição, procurava cada vez mais ditar a política que lhe convinha em toda a Palestina. A disputa entre as principais famílias e o uso cada vez maior da ‘ameaça sionista’ enquanto ferramenta política nas lutas internas da elite só fizeram aumentar o extremismo. Hajj Amin costumava incitar seus seguidores contra os Nashashibis (um clã concorrente) chamando estes de colaboradores sionistas.”

Referêcia em Inglês: http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/iltoc.html

Agora fique sabendo a ligação entre Arafat e o Mufit de Jerusalem, e o porque que Arafat assumiu o poder palestino. O nome completo do líder do Fatah era Abd al-Rahman abd al-Rauf Arafat al-Qud al-Husseini. Ele abreviou seu nome para evitar que fosse associado ao nome do desacreditado ex-mufti, Hajj Muhammad Amin al-Husseini.” Sachar, Howard Morley – A history of Israel : from the rise of Zionism to our time / Howard M. Sachar. 1982, c1979. (p.682) Arafat se orgulha de ter cortado seus dentes a serviço do mufti. “Eu Era Um de Suas Tropas,” Vangloria-se Arafat Veja as palavras de Arafat a um repórter do jornal londrino pró-OLP Al Sharq al Awsat. Suas palavras foram reproduzidas por um dos principais diários palestinos: “Repórter: ‘Escutei rumores de dentro da Autoridade Palestina nas últimas semanas de que as reformas estariam sendo coordenadas a partir de exigências americanas…’ Arafat: ‘Nós não somos o Afeganistão… Somos o Povo Poderoso. Acaso eles conseguiram destituir nosso herói Hajj Amin al-Husseini? … Eles tentaram dar fim a Hajj Amin, que eles consideravam um aliado dos nazistas. Mas mesmo assim ele viveu no Cairo e participou na guerra de 1948, e eu fui uma de suas tropas.’

Arafat começou sua carreira então como tenente do mufti. Mais tarde, seguindo o caminho aberto pelo mufti, o Fatah de Arafat liquidou seus rivais e estabeleceu o seu poder, atacando violentamente civis palestinos e outros árabes que o desafiaram. “Desde o início… a reputação do Fatah dependeu em grande medida do sucesso de sua atitude tradicionalista muçulmana de jihad contra Israel, bem como de métodos de infiltração convencionais.” Sachar, Howard Morley – A history of Israel : from the rise of Zionism to our time / Howard M. Sachar. 1982, c1979. (p.698) “o desmembramento dos grupamentos de guerrilha determinou em grande medida a nova natureza de sua ofensiva contra Israel.

A maioria deles pertencia nominalmente a uma federação coordenadora, a Organização para a Libertação da Palestina – um grupo criado antes da guerra e dominado por egípcios, que sofreu sério dano com a derrota de junho, e cujo líder, Ahmed Shukeiry, tinha sido forçado a afastar-se.

Desde então, a OLP, mais que um reavivamento, passou por total restauração das antigas condições de associação e objetivos sob a nova liderança de Yasser Arafat. Consistindo fundamentalmente de representantes de todos os grupamentos de guerrilha, a OLP, em sua nova roupagem, passou a ser quase inteiramente dominada pelo Fatah, e o próprio Arafat se tornou presidente de sua executiva.

Neste posto, ele foi convidado a participar de encontros da Liga Árabe e obteve consideráveis subsídios dos governos dos países ricos em petróleo – Arábia Saudita, Kuwait e principados do Golfo Pérsico.” Este é Yasser Arafat, não somente um terrorista, mas sim um nazista árabe, tanto no sangue quanto na ideologia busca a perdição dos judeus onde eles estão.

Miguel Nicolaevsky, Israel, 2004-10-11.