Depois do circo armado pelos países árabes e europeus contra Israel na ONU nesta semana, conforme a nuvem vai se dispersando, a sujeira vai ficando cada vez mais evidente. Em Jerusalém não estão fechando os olhos para aquilo que estão planejando em Doha, no Catar. A conspiração contra Israel não vai prevalecer. Catar ajudou no financiamento do Hamas tanto quanto o Irã, estão com as mãos sujas dos gazenses e dos israelenses, mais cedo ou mais tarde, o país será alcançado pela justiça divina.
Em Israel, as críticas ao Catar também estão crescendo. Fontes em Jerusalém acusam o país de estar por trás da onda de ameaças de sanções, incluindo a pressão sobre a UEFA para manter times de futebol israelenses longe das competições europeias. Israel está formulando um contra-ataque e preparando surpresas para o Catar, para que este não “saia limpo” do que está fazendo nos bastidores.
O Catar abordou a Espanha e pediu que aumentasse a pressão sobre Israel após o ataque em Doha, em troca da promoção de investimentos catarianos no país. De fato, nas últimas semanas, medidas claras foram tomadas pela Espanha contra Israel. Dinheiro como motivação para demonização de Israel é um ato vergonhoso e custará caro ao país do golfo pérsico.
Uma mudança de tom também é evidente no Marrocos: o Ministro das Relações Exteriores, Nasser Bourita, soou mais duro, e um site de notícias semioficial publicou dois artigos críticos sobre Israel – após um longo período de silêncio da mídia. Uma fonte familiarizada com a situação afirma que não se trata de um sentimento puramente pró-palestino ou de pressões internas, mas sim de uma manobra política orquestrada pelo Catar, baseada em alavancagem econômica e influência regional.
Fonte: YnetNews