Após um primeiro ano usando as vacinas da Pfizer e Moderna, o Estado de Israel está mudando de direção, adquirindo a vacina mais nova desenvolvida pela Novavax americana.
Israel assinou um acordo para comprar cinco milhões de doses de vacina contra o Corona da empresa americana Novavax. A vacina é produzida usando tecnologia baseada em proteínas, e o Ministério da Saúde disse que espera-se que permita a diversidade tecnológica de Israel e uma resposta mais ampla contra o vírus corona. A vacina será administrada em duas doses e estará previamente sujeita à aprovação regulatória em Israel. Espera-se que sirva como mais uma alternativa para aqueles que não podem ou não desejam ser vacinados com uma vacina de mRNA.
O estudo randomizado, cego para observadores e controlado por placebo, liderado por pesquisadores do St George’s, da Universidade de Londres e do St George’s Hospital, em Londres, recrutou mais de 15.000 adultos em locais de teste em todo o Reino Unido. A pesquisa demonstrou que um regime de duas doses da vacina candidata Novavax ‘COVID-19 conferiu 96,4% de proteção contra cepas variantes não-B.1.1.7 (não-Alfa) e quase 90% de proteção contra todas as cepas em circulação naquele momento.
Também demonstrou que os efeitos colaterais iniciais da vacina foram principalmente leves e transitórios, e que nenhum desequilíbrio foi observado em eventos adversos mais graves em comparação com o braço placebo. O estudo avaliou a eficácia durante um período em que a cepa variante B.1.1.7 (Alpha) do vírus estava surgindo e circulando amplamente no Reino Unido e é a mesma variante atualmente difundida nos Estados Unidos.
“É notável o quão bem a eficácia da vacina do nosso ensaio no Reino Unido coincide com os resultados vistos nos Estados Unidos nos resultados do ensaio PREVENT-19 divulgados recentemente, dando ainda mais confiança no papel potencial desta vacina para ajudar a controlar a pandemia. ”, disse o professor Paul Heath, FRCPCH, Vaccine Institute, St George’s, University of London e St George’s Hospital, em Londres, que é investigador-chefe do estudo Novavax no Reino Unido. “Isso realmente destaca o desempenho consistente desta vacina em diferentes populações e contra uma variedade de cepas em evolução”.
A Novavax já conseguiu aprovação tanto do FDA americano quanto da EMA, a Agência Européia de Medicamentos.