O protesto no Irã não para e, embora talvez porque o número de mortos esteja aumentando, também está ganhando força.
Na cidade de Oshanbeya, onde os manifestantes conseguiram recentemente apreender um depósito de armas, os prisioneiros foram libertados da prisão local. A cidade curda na província do Azerbaijão Ocidental está realmente sob o controle dos manifestantes. As forças de segurança iranianas abandonaram a cidade após vários dias de combates.
“A cidade está sob o domínio do povo”, disse um funcionário local, “isso também terá consequências para outras cidades”. Um expatriado iraniano, que administra um site de notícias da Alemanha e mantém contato com Oshanbayeh, os moradores montaram barreiras na entrada da cidade. O exército iraniano e a Guarda Revolucionária deslocaram unidades para a cidade para retomá-la.
À sombra dos protestos no país: Irã convocou os embaixadores britânico e norueguês para uma conversa
O Irã convocou os embaixadores britânico e norueguês para conversas, à sombra dos protestos no país, que tiraram a vida de pelo menos 35 pessoas. De acordo com a agência de notícias iraniana ISNA, o embaixador britânico foi convocado em resposta à “natureza hostil” da mídia de língua persa em Londres, e o embaixador norueguês foi convocado para explicar a “interferência” do presidente do parlamento norueguês nos assuntos internos do Irã.
Pelo menos 41 pessoas morreram em protestos anti-regime após a morte do jovem Mahsa Amini. Na cidade curda de Oshanbeya, a primeira cidade a ser tomada pelos manifestantes, eles se preparam para lutar com o exército e a Guarda Revolucionária. Os EUA levantaram algumas das sanções na Internet para permitir que os manifestantes superassem o bloqueio da rede.
Mais uma vez, cresce a esperança em Israel de que uma mudança através de uma nova revolução venha a trazer uma liderança iraniana mais liberal e mais próxima aos judeus como no passado. Antes da revolução iraniana, Israel e Irã tinham relacionais diplomáticas estreitas e interesses em comum. Desde a subida ao poder dos revolucionários islamistas, as relações entre os países vão de mal a pior, com o Irã constantemente ameaçando o Estado de Israel de extermínio.