O “Wall Street Journal” noticiou hoje (segunda-feira) que o ataque atribuído a Israel a um complexo militar na cidade de Isfahan, no centro do Irã, atingiu seus objetivos.
A reportagem baseia-se no que o jornal americano apurou por “fatores familiarizados com as conversas sobre a operação”, que teria sido realizada por drones capturados.
As fontes disseram que a instalação era um complexo de produção de armas avançadas e que o ataque foi realizado por drones do Mossad (como também relatado anteriormente no “New York Times”). Eles acrescentaram que a intenção era atingir o complexo do Ministério da Defesa iraniano e enfatizaram que quatro ataques “precisos” foram realizados.
De acordo com o relatório, os funcionários negaram a alegação de que as imagens de satélite mostram danos relativamente pequenos. “As autoridades disseram que a missão foi bem-sucedida, sem dar detalhes”, afirmou.
O ataque ao complexo militar em Isfahan foi realizado, segundo a mídia iraniana, por três drones capturados, todos interceptados. No domingo, autoridades americanas e outras pessoas familiarizadas com os detalhes da operação confirmaram em conversa com o “Wall Street Journal” que esta é uma iniciativa de Israel, e que aparentemente é mais uma tentativa de encontrar novas maneiras de frustrar as forças militares e ambições nucleares.
As fontes afirmaram que a instalação atacada, que supostamente é usada para criar armas avançadas, está localizada em frente a um local relacionado ao “Centro de Pesquisa Espacial Iraniano” que está sujeito a sanções americanas por causa da atividade relacionada à balística mísseis. Sob os auspícios deste centro, entre outras coisas, opera o Instituto de Energia e Materiais, no âmbito do qual o Irã realiza pesquisas sobre questões que também podem estar relacionadas ao campo nuclear, como disse Ronan Solomon, pesquisador de inteligência independente em Israel o jornal americano.