Israel tem sido alvo do terrorismo por muitas décadas, com inúmeros ataques contra seus cidadãos e infraestrutura. O país enfrentou o terrorismo de vários grupos, incluindo militantes palestinos, extremistas islâmicos e outros grupos que tentaram atacar Israel por razões políticas ou ideológicas.
Uma das fontes mais significativas de terrorismo em Israel tem sido o conflito em curso entre israelenses e palestinos. Grupos militantes palestinos como o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) realizaram inúmeros ataques contra civis israelenses e alvos militares ao longo dos anos, incluindo atentados suicidas, tiroteios e ataques com foguetes. Esses ataques resultaram na morte de centenas de israelenses e causaram medo e perturbação significativos.
Nos últimos anos, Israel também enfrentou ameaças de grupos extremistas islâmicos, como ISIS e Al-Qaeda, que tentaram realizar ataques no país. Embora esses grupos não tenham sido tão bem-sucedidos em realizar ataques em Israel quanto em outros países, eles ainda são uma fonte de preocupação para as autoridades israelenses.
O governo israelense respondeu ao terrorismo com uma variedade de medidas, incluindo operações militares, assassinatos seletivos de líderes terroristas e a construção de uma barreira entre Israel e a Cisjordânia. Essas medidas tiveram algum sucesso na redução do número de ataques terroristas em Israel, mas a ameaça do terrorismo continua sendo uma preocupação significativa para o país.
Hamas
O Hamas é um grupo militante fundamentalista islâmico fundado em 1987 na Faixa de Gaza. O nome do grupo é um acrônimo para “Movimento de Resistência Islâmica” em árabe.
O Hamas foi designado como uma organização terrorista por muitos países, incluindo os Estados Unidos, Israel e a União Europeia. O grupo é conhecido por seu uso de violência e terrorismo contra civis israelenses e alvos militares, bem como contra rivais palestinos que se opõem ao seu governo na Faixa de Gaza.
O Hamas foi originalmente fundado como um ramo da Irmandade Muçulmana, uma organização islâmica sunita. Seu objetivo declarado é a libertação da Palestina da ocupação israelense e o estabelecimento de um estado islâmico na região. O Hamas rejeitou as negociações de paz com Israel, e sua carta inclui linguagem pedindo a destruição de Israel.
O Hamas tem uma ala militar, conhecida como Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, responsável por realizar ataques terroristas contra alvos israelenses. Esses ataques incluíram atentados suicidas, tiroteios e ataques com foguetes. O Hamas também esteve envolvido em numerosos confrontos com as forças israelenses, tanto na Faixa de Gaza quanto no próprio Israel.
Além de suas atividades militares, o Hamas também opera uma rede de serviços sociais na Faixa de Gaza, incluindo escolas, hospitais e programas sociais. Isso permitiu que o grupo ganhasse o apoio de alguns palestinos que o veem como uma alternativa legítima à Autoridade Palestina, mais moderada.
O Hamas enfrentou oposição significativa da comunidade internacional por seu uso de violência e rejeição das negociações de paz. O grupo também está em desacordo com facções palestinas rivais, particularmente o Fatah, que controla a Autoridade Palestina na Cisjordânia.
Jihad Islâmica
A Jihad Islâmica é uma organização militante islâmica fundada no final da década de 1970 no Egito. O objetivo principal do grupo é o estabelecimento de um estado islâmico na região, e é conhecido por seu uso de violência e terrorismo contra alvos israelenses.
A Jihad Islâmica tem uma presença significativa na Faixa de Gaza, onde opera como um grupo separado do Hamas. A ala militar do grupo, conhecida como Brigadas Al-Quds, realizou vários ataques terroristas contra alvos israelenses, incluindo atentados suicidas, tiroteios e ataques com foguetes. A Jihad Islâmica também esteve envolvida em confrontos com as forças israelenses, principalmente durante os períodos de maior tensão na região.
Como o Hamas, a Jihad Islâmica rejeitou as negociações de paz com Israel e está comprometida com o uso da violência para atingir seus objetivos. O grupo foi designado como uma organização terrorista por muitos países, incluindo os Estados Unidos, Israel e a União Europeia.
A Jihad Islâmica também enfrentou oposição de outras facções palestinas, particularmente do Hamas. Os dois grupos estiveram envolvidos em confrontos periódicos e lutas pelo poder na Faixa de Gaza, embora também tenham cooperado às vezes contra Israel.
Embora a Jihad Islâmica não tenha alcançado o mesmo nível de apoio popular que o Hamas entre os palestinos, ela continua sendo um ator importante na política e no cenário de segurança da região. O grupo também foi alvo de operações militares israelenses, que buscaram interromper suas atividades e eliminar sua liderança.
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP)
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) é uma organização militante marxista-leninista fundada em 1967 no rescaldo da guerra árabe-israelense. O objetivo declarado do grupo é a libertação da Palestina da ocupação israelense e o estabelecimento de um estado socialista na região.
A FPLP foi responsável por numerosos ataques terroristas contra alvos israelenses e ocidentais, incluindo sequestros, atentados a bomba e assassinatos. Um dos ataques mais notórios do grupo foi o sequestro de um avião da Air France em 1976, que levou a uma operação de resgate das forças israelenses em Uganda.
A PFLP também esteve envolvida em conflitos armados com forças israelenses e realizou ataques contra assentamentos israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O grupo rejeitou as negociações de paz com Israel e defendeu a luta armada como o único meio de alcançar a libertação palestina.
Além de suas atividades militantes, a PFLP também se envolveu no ativismo social e político nos territórios palestinos. O grupo apoiou sindicatos, organizações estudantis e grupos de direitos das mulheres e defendeu uma abordagem mais radical e revolucionária da política palestina.
A FPLP tem enfrentado forte oposição da comunidade internacional, que designou o grupo como uma organização terrorista. O grupo também enfrentou divisões internas e divisões sobre sua liderança e ideologia, com alguns membros defendendo uma abordagem mais moderada da política palestina.
Apesar desses desafios, a FPLP continua sendo um ator importante no cenário político palestino e continua a defender a resistência armada contra a ocupação israelense.
Resumo
Estes são apenas uns dos muitos inimigos que tentam diariamente destruir o Estado de Israel e o Povo de Israel. Todos estes agem de forma orquestrada pelas forças do mal, cujo objetivo final é sabotar o plano de restauração do Eterno para a humanidade, para os palestinos e obviamente, para o Povo de Israel.