Todos os anos letivos são ameaçados de não iniciarem como deveriam, sendo assim, mais uma greve por parte dos professores pode eclodir. Leia este artigo e entenda como está a briga pelo orçamento no Ministério da Educação e o Sindicato dos Professores em Israel. A greve poderá ocorrer caso o Ministério da Fazenda de Israel não venha a ceder as reivindicações da classe. Em Israel os salário dos professores são pagos pelo governo. A Ministro da Educação convocou Lapid para conferência de discussão de emergência: “O Ministério da Fazenda não está interessado numa solução”.
Nos últimos dias, os canais de notícias de Israel anunciaram as reivindicações feitas pelo sindicato dos professores. Por causa disso, o atual Ministro da Fazenda de Israel, Avigdor Lieberman declarou a imprensa que não tem a menor intensão de ceder aos apelos dos sindicalistas. Sendo assim, os mesmo ameaçaram não iniciar o ano letivo em 1 de Setembro próximo. Lieberman usa de linha dura. Porém, a imprensa divulgou que o governo tem uma reserva extra este ano de mais de 40 bilhões de shekels. Este excesso permitiria facilmente o Ministério da Fazenda atender as reivindicações da classe.
Saiba mais sobre as negociações para evitar a greve no ano letivo em Israel
A reunião entre representantes do Ministério da Fazenda e do Sindicato dos Professores terminou sem avanços. Segundo a imprensa, o Ministério da Fazenda disse: “as equipes vão reunir-se também na próxima semana”. O Ministério respondeu às palavras do Ministro da Educação Yifat Shasha Biton e a Secretária Geral do Histadrut Yaffe Ben David. Ambas disseram anteriormente que o Ministério da Fazenda não está interessado em chegar a um acordo salarial. Sendo suas palavras: “Na ausência de respostas substantivas à proposta detalhada e clara apresentada pelo Ministério – provavelmente é mais fácil atacar com falsas alegações”.
Sendo assim, em resposta, a ministro da Educação, Yifat Shasha Biton afez um pedido para Yair Lapid convocar uma discussão de emergência no governo no domingo. A reunião deverá tratar da crise na abertura do ano letivo. Segundo a imprensa, Yifat Shasha Biton declarou que “apesar dos meus esforços nos últimos meses, dos amplos compromissos e acordos que fiz com as organizações de professores, estou sempre ciente de que os funcionários do Ministério das Finanças não estão interessados em chegar a uma solução real e acordos”. Segundo ela, “vez após vez descobri que a secretaria está indiferente ao perigo de que o ano letivo em Israel não se inicie”.
Sendo assim, se não houver um avanço nas negociações, o começo do ano letivo em Israel será prejudicado mais uma vez pela ignorância e falta de sensibilidade por parte do Ministério da Fazenda. Porém, conhecendo um pouco da política em Israel, é bem provável que na última hora a situação venha a mudar rapidamente. Entenda, neste caso, ninguém quer ser acusado de deixar milhões de estudantes em casa ao invés de levá-los de volta às salas de aula.