Conservadorismo no Parlamento de Israel desagrada movimento LGBT

Tudo indica que o novo governo israelense que está para tomar posse, será o mais religioso e conservador das últimas décadas. Ao mesmo tempo que isso pode ser uma boa notícia para judeus messiânicos e cristãos, cresce também a preocupação de como os mesmos serão tratados pelos Ortodoxos nesta nova coalisão de direita.

Avi Maoz (66), casado e pai de dez filhos, morador do bairro da Cidade de David em Jerusalém, foi diretor-geral do Ministério da Construção e Habitação e é um dos chefes da sede “Envia o meu povo” para a libertação de prisioneiros de Sião e recusadores de imigração da União Soviética.

Maoz se opõe ao serviço feminino nas IDF e prefere o serviço nacional para as interessadas ​​nele. Ele acredita que a maior contribuição da mulher está no casamento e na formação de uma “família gloriosa”, onde “uma família é pai e mãe e filhos”. Ele vê o conceito de outras famílias – por exemplo, filhos ou filhas do mesmo sexo – como uma ameaça ao povo de Israel e à sociedade israelense. Ele se opõe à terapia de conversão, mas apóia a provisão de tratamento psicológico para gays que desejam constituir família com uma mulher.

MK Avi Maoz, que assinou um acordo de coalizão com Netanyahu e receberá poderes sobre unidades no Ministério da Educação, disse na semana passada que há “visões feministas radicais” no ministério. Ele definiu a abertura para pessoas LGBT como uma “mente – guerra cultural”, sobre transgêneros: “Eu não aceito isso, eles são malucos.” Ele também se opõe ao serviço das mulheres nas IDF: “Sua maior contribuição para o país – que elas se casem”

Tudo indica que nos próximos dia, Benjamin Netanyahu deverá apresentar ao Presidente de Israel, uma proposta concreta de coalisão assinada, que deverá por fim ao processo de eleição e levará a posse do novo governo.