O Tribunal Distrital de Jerusalém ouviu na quinta-feira passada a petição do movimento Regavim contra a pedreira de Beit Fajar, a maior pedreira ilegal do país localizada no bloco Gush Etzion oriental. Na audiência, o Estado rejeitou as alegações de que há danos permanentes à arqueologia e alegou que a situação na pedreira é estática e não teve uma expansão significativa desde 2005.
Por outro lado, o movimento Regavim apresentou conclusões que afirmam provar pelo contrário. Diante disso o Juiz Shaham questionou porque o estado não está atualizado e não está em campo e exigiu a realização de exames atualizados e resposta em até 60 dias.
A pedreira Beit Fajar está localizada no leste de Gush Etzion na área C e se estende por uma enorme área de cerca de 1.600 dunams. Em duas petições apresentadas pelo movimento Regavim na última década contra a pedreira, o Estado se comprometeu a regulá-la e impedir sua expansão e, por isso, as petições foram apagadas.
Um plano grandioso promovido pela Administração Civil para legalizar dezenas de pedreiras palestinas ilegais causou o congelamento da fiscalização, embora tenha sido interrompido no ano anterior pelo Comitê de Relações Exteriores e Segurança depois que ficou claro que isso incluiria graves violações ambientais.
Nos últimos meses, a organização “Keepers of Perpetuity” afirmou que as obras danificaram seriamente a antiga fonte de água e destruíram uma seção inteira dela, bem como registros de campo dos inspetores do conselho de Gush Etzion e do coordenador de campo em Regavim provam que a actividade na pedreira continua e alarga-se, face a tudo isto o Regavim peticionou ao tribunal no dia 3.
Durante a audiência, o juiz deferiu o pedido da Regavim e ordenou a conclusão de testes de campo, incluindo fotografias aéreas, declaração de arqueologia do KMT ou qualquer outro fator relevante, tudo no prazo de 60 dias.