Em nosso programa a Bíblia Viva, nos Passos de Abraão em Hebron apresentamos provas irrefutáveis da Hebrom da Bíblia, uma cidade importante e vibrante da era israelita. A cidade foi palco da cena onde Abraão comprou o terreno da gruta de Macpela para sepultar Sara, sua mulher.
Este é o nosso primeiro programa Programa a Bíblia Viva em Tel Hebron, parte de uma série de 3. Este trata da cidade bíblica, os outros dois são sobre a Gruta de Macpela e o Túmulo de Jessé e Rute a moabita.
Nesta visita nos concentramos a revelar os indícios na cidade antiga, mostrando algumas de suas construções mais importantes. Siga-nos neste programa pelas páginas da Bíblia.
A Cidade Bíblica de Hebrom é a segundo mais importante de todas a cidades no contexto histórico, religioso e arqueológico para o Povo de Israel, ela que é conhecida como a cidade dos patriarcas está se revelando como verdadeiramente uma cidade judaica a pretexto da vontade árabe palestina de tentar apagar a memória judaica da região.
No vídeo podemos ver uma casa típica israelita e suas instalações. Ao lado podemos ver uma das muralhas antigas da cidade. Do lado de fora da cidade, junto a muralha podemos ver a rua em forma de degraus que dava acesso ao portal da Cidade que ficava onde é a rua hoje. Este foi o provável local onde Abraão comprou das mãos do Heteus o terreno com a gruta de Macpela.
Os avanços nas descobertas arqueológicas se deram desde o começo das escavações em 2014, nos meses de Janeiro, Julho, Setembro e Outubro deste ano.
Duas áreas de escavação 52 e 53 parcelas de plano de contorno da cidade (Figura 1), em etapas de processamento. Restos de uma parede da Idade do Bronze II, um forno da Idade do Ferro, os restos da fortificação da Idade do Ferro II, mais fortificações partir do período do Segundo Templo, incluindo instalações e alguns edifícios do período romano tardio ou da era bizantina, e dois depósitos de lixo.
Tel Hebron (Tel Rumeida) está em um platô central das montanhas da Judeia. Tel Hebron é uma das cidades mais fortificadas e mais importantes no Planalto Central na Idade do Bronze e a cidade mais importante na Judéia durante a Idade do Ferro, ou seja o período que vai desde Daví até o final do período dos Reis de Judá. Durante o período do Segundo Templo, Hebron foi re-tomada das mãos do Edomitas, séculos mais tarde, durante a Grande Rebelião a cidade foi destruída por Vespasiano. A partir do período otomano o local tornou-se um monte de área agrícola com oliveiras.
Tel Hebron foi escavado em 1964-1966 por uma equipe americana (Hammond, 1965, 1966, 1968) e em 1984 para 1986 por uma delegação da Universidade de Tel Aviv e arqueológicos da Judéia e Samaria (Ofer TRIP, o TSM “h, 1992). Em 1999 realizou-se uma escavação na encosta norte pela Autoridade de Antiguidades de Israel (Eisenberg Tsha). Estas escavações foram publicadas até agora parcialmente, incluindo os restos de um povoado fortificado do período do Bronze adiantado II e III e da Idade do Bronze Médio II e III, e em períodos da Idade do Bronze final e Idade do Ferro I, os restos de um grande assentamento da Idade do Ferro II III, e IV, o período helenístico e depois o período bizantino, com mudanças escassas no período romano e islâmico.
Entre os principais indícios descobertos em Hebron, se encontram detalhes da antiga cidade judaica que sobreviveram soterrados por milhares de anos, e em breve poderão ser vistos pelos visitantes na região. Entre as descobertas estão uma rua de degraus que cruzava a cidade de norte a sul, junto a rua foram contadas diversas construções, duas delas fora escavadas e a conclusão é impressionante, pertencem ao período romano da cidade, a partir do século I AC e foram destruídos provavelmente durante a grande rebelião no século II.
Além dos quartos comumente descobertos, foi encontrado um porão que era utilizado como cozinha, e nela diversas cerâmicas com os sinais da queima da cidade a mando de Vespasiano, dentro de um dos vasos foram encontrados caroços de azeitona carbonizados que comprovaram a datação da destruição do local.
A rua que cruzava de norte sul ligava a cidade de moradias mais alta para a região industrial mais abaixo, e na parte baixa foi descoberto um grande mikveh, ou seja um grande banho de purificação, o que demonstra exatamente o que é descrito nas Escrituras Sagradas, que Hebron era uma cidade sacerdotal. O banho de purificação foi escavado na rocha e com um grande número de degraus, algo semelhante foi descoberto somente em Qumran, onde os moradores também praticavam constantemente o ritual da purificação.
Ainda, segundo os arqueólogos, os detalhes arquitetônicos dos banhos sacerdotais foram feitos baseados no modelo Herodiano, encontrado somente na região de Jerusalém, o que demonstra a importância da cidade para os judeus neste período.
Além dos banhos de purificação, na parte sul foram achados mais duas construções industriais, uma delas com quatro cômodos grandes, e na instalação um forno que foi escavado na rocha. No mesmo local foram encontrados canais de água que levavam as águas até três piscinas, duas provavelmente industriais e uma terceira estava ligada a um outro banho ritual com três lances de escadas para facilitar a entrada dos visitantes.
Além disso, foi encontrado no local indícios da produção de cerâmica de forma industrial e os resíduos de cerâmica em um poço de aterro demonstram que eram os restos da indústria local. Além da fabricação de cerâmica, no local foram encontradas prensas de azeite e mais dois lagares para fabricação de vinho.
Segundo os arqueólogos, a parte da muralha descoberta e pesquisada até agora da cidade foi construída primeiramente no período do Bronze Mediano II e foi reformada somente no final do período do Ferro, ou seja, final do período dos Reis de Israel, demonstram que a muralha foi bem construída e permaneceu em uso por mais de 1000 anos. As descobertas de Hebron do período Herodiano, que incluem construções e piscinas de purificação não muito distante da fortificação da Gruta de Macela, que é considerada Herodiana, demonstram que a cidade continuou a ser um importante centro judaico no país, sendo somente praticamente abandonado após o período romano com a expulsão dos judeus da Judeia.
Mediante a todas estas de evidências, sem dúvida alguma, Hebron, ou Hebrom em português é muito mais uma cidade judaica do que se pensa mundo a fora.
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