Cerca de 350 anos se passaram até que as tribos de Israel se estabeleceram na região alta da Judeia e Samaria, após um longo período de incertesas e constantes opressões, finalmente, com a expansão da população hebraica para os vales, começam os grandes conflitos entre as populações das montanhas, os israelitas e os das planícies, os cananeus e filisteus.
Após um longo período de falta de crença por parte dos acadêmicos do setor de história e arqueologia em Israel e fora de Israel, o gelo começa a rachar, e as novas descobertas arqueológicas vem demonstrando cada vez mais que a teoria minoritária têm grandes rachaduras.
Por dezenas de anos, professores, doutores e masters do setor de pesquisa histórica em Israel lançaram suas dúvidas quanto a possibilidade de um reino judaico de grandes proporções nos períodos de Saul e Davi e de que a expansão somente teria chegado mesmo no período de Salomão e Roboão.
KHIRBET QEIYAFA – Um grande abalo císmico na teoria minoritarista
Os resultados das expedições em Khirbet Qeiyafa mostraram que sem dúvida alguma, os indícios desta civilização eram israelitas, ligados a era do Ferro, entre 1100 até 900 AC, neste caso, mais para 1000 até 1050 AC, o que incide sem dúvida alguma com o reino de Davi.
As primeiras pesquisas na Fortaleza de Elah, nome da contrução dos cruzados que foi descoberta no local, revelaram que o assentamento era muito mais antigo doque os principais indícios que são facilmente identificados no solo.
Duas paredes que foram descobertas debaixo de construções de periodos posteriores se revelaram como indícios do que seria um palácio ou grande armazém de um governante sugeito ao governo central, provavelmente o governo davídico.
Sem dúvida alguma, parece que após 3,000 anos de história estamos diante de indícios arqueológicos que estão abalando o mundo revisionista arqueológico que prevalece nos dias de hoje.
Sem dúvida alguma, a localização desta cidade, Khirbet Qeiyafa a cerca de 30 quilômetros do que era chamado pelos arqueólogos de pequeno reino de Jerusalém, está demonstrando que o reino israelita na realidade estava avançando rumo as planícies e vales que antes eram dominados pelos cananeus e filisteus.
Mais vilarejos como Khirbet Qeiyafa
Sem dúvida alguma, conforme as pesquisas arqueológicas avançam rumos aos vales outrora dominados pelos inimigos de Israel, não tenho dúvidas de que mais vilarejos como estes surgiram, onde as pedras clamarão anunciando a veracidade das escrituras.
Shearaim, Shearim ou Searim
Segundo os arqueólogos, devido a formação da, Khirbet Qeiyafa está diretamente a localização do vilarejo citado na história da luta entre Davi e Golias, e este seria o local da cidade bíblica de Searim.
Searim por sua vez que deveria estar em seus primeiros dias de existência, sem dúvida alguma era o posto avançado dos hebreus na Judeia, pois está localizada em um verdadeiro triângulo de batalha: Azeca, Sucô e Shearim.
Desta forma, não há dúvidas de que oque separava os hebreus dos filisteus era exatamente o Vale de Elah.
E porque o Vale de Elah?
Sendo assim, o Vale de Elah é sem dúvida alguma um verdadeiro berço da civilização, em especial do Reino de Israel.
A localização do vale na região central do país, ligando o litoral a região montanhosa, sua fertilidade foi sem dúvida alguma um dos fatores essenciais para o desenvolvimento das civilizações que passaram por ali.
Além de Shearim, Azeca, Sucô, se encontram nas fraudas do vale outras importantes localizações da antiguidade, a mais importante delas, Gate, a principal cidade dos filisteus na região da Judéia.
Ao norte do Vale de Elah está a cidade de Beit Shemesh pela qual passaram as civilizações cananeis, filistéias e hebreias, ao sul, Maresha e Beit Guvrin, Maresha além de cananéia era fenícia e Beit Guvrin além de judaica foi Nabatéia.
Sem dúvida alguma, a decisão de Saul em acampar alí desafiando os inimigos filisteus foi uma decisão corajosa, mas não podia ser outra, pois os inimigos estavam se utilizando do vale afim de atacar as cidades de Israel na região montanhosa da Judeia.